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Sexta-feira 13: 5 Filmes de Terror e Rock n' Roll

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Via Tumblr.
Não é de hoje que a combinação rock e o terror funcionam em complementação perfeita. O estilo abusado das duas artes servem de embalo uma para outra, assim, transformando que já era subversivo em maestria de contra-cultura (ou não). O fato é que a mistura de música e cinema tornou-se uma das mais adoradas pelo público, bem como os gêneros aqui citados.  

Acompanhando o clima das postagens de hoje no Antes que Ordinárias - Todas Somos Um Pouco Bruxas! e Deusas do Rock -, resolvi montar uma lista curtinha com horror movies que souberam implementar de forma condizente a magia do rock n' roll.

Segue a lista:

A Hora do Espanto (1985) - Os anos 80 renderam ótimas franquias de terror e o desenvolvimento do estilo rock em várias vertentes. Como não poderia deixar de ser, as películas da época englobaram referido estilo musical. O delicioso terrir A Hora do Espanto traz uma trilha sonora consistente e marcante, trazendo artistas como White Sister, Sparks, Devo e Autograph.

Os Garotos Perdidos (1987): Um dos meus preferidos da Sessão da Tarde, indispensável para todo o fã de vampiros longe das definições atuais. Com relação a trilha sonora... Uau! É muito instigante; O filme é acompanhado de The Rascals, Gerard McMahon, Echo & The Bunnnymen, Lou Gramm e INXS.

Rejeitados pelo Diabo (2005): Quando o assunto é terror nas mãos de Rob Zombie só podemos esperar uma trilha sonora repleta de rock n' roll e riffs de guitarra. Dentre os que assisti dele, Rejeitados pelo Diabo é o meu preferido em matéria musical, já que vaga nas raízes rockeiras. Dentre os artistas temos Terry Reid, The Allman Brothers Band, Blind Willie Johnson, David Essex, Lynyrd Skynyrd e Muddy Waters.

A Volta dos Mortos Vivos (1985): Além de ser uma homenagem divertidamente pavorosa ao clássico do George A. Romero, vem repleto de rock alternativo, pitadas punk e muitas canções para serem ouvidas ao máximo do volume. Compõem a soundtrack: Frances Haines, Tsol, The Damned, The Flesh Eaters, 45 Grave, The Cramps e outros.

The Rocky Horror Picture Show (1975): Este terror musical - clássico filme de Halloween nos EUA - foi concebido para ser uma ópera rock e acertou em cheio. As canções são divertidas, com horror e sexualidade bem exploradas.


Uma ótima sexta-feira 13!


10 Músicas com/sobre Fotografia

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Sou o ponto de referência de qualquer fotografia, e é nisso que ela me induz a me espantar, dirigindo-me a pergunta fundamental: por que será que vivo aqui e agora? Certamente mais que outra arte, a Fotografia coloca uma presença imediata no mundo - uma co-presença; mas essa presença não apenas de ordem política ("participar dos acontecimentos contemporâneos pela imagem"), ela é também de ordem metafísica.





Quando vi a imagem acima no blog Iz Not Me Iz You, não pude deixar de pensar na mística que envolve a arte da fotografia. Nos idos de outrora acreditava-se que uma imagem destas poderia capturar a alma do fotografado, aos poucos a ideia de imortalizar alguém (veja o exemplo das fotografias de mortos) ou algum acontecimento ganhou força, com o acesso mais e mais frequente a câmeras hoje em dia é fácil manter esta tradição. Não é a toa que outras artes se encantaram com o poder de manter imutável uma fração de segundo. Assim, o universo musical nos presenteou com diversas canções com esta temática. Eu fiz uma seleção - tentando misturar ritmos - com 10 Músicas com/sobre Fotografia; A playlist segue:

The Smiths
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Photobooth
Death Cab For Cutie
.
Photograph
Def Leppard
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Photographic
Depeche Mode
.
Pictures of Me
Elliot Smith
.
Kamera
Wilco
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Distant Camera
Neil Young
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Pictures of Lily
The Who
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Picture
Kid Rock ft. Sheryl Crow
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Photograph
Jamie Cullum


Qual a sua Preferida?


Ao Acordar

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Estou sempre ansiosa pensando que não estou vivendo minha vida ao máximo.
Amanhecer escorregando sob a pele,
Que suave no raiar movimenta-se,
Espreguiçando-se ao abrir dos olhos.
Um pulo.
Um bom-dia.
Princípio da semana que nasce e morre
Tão rápido quanto a melodia.
O som da água,
O cheiro matutino de café,
Vestindo seus encantos
Com sua elegância diurna sai.
Ela batalha por seus sonhos
Enquanto transpassa ruas,
Enquanto transeunte,
Enquanto coadjuvante.
Ela está buscando a vida que é para ser sua.
Nos caminhos que cruza,
A chuva que cai,
Os ruídos que se entrelaçam,
Quem sabe é para assim ser.
Talvez cruze com o amor hoje.
Ela está lutando em seu cotidiano,
Enfrentando gigantes e moinhos
Com sua elegância diurna,
Com sua esperança matinal.
Ela está no encalço da vida que é para ser sua.











Para acompanhar, uma música para mulheres Antes que Ordinárias:


Original X Regravação: You Spin Me Round (Like a Record)

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"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música."

Esta frase de Aldous Huxley fez-me pensar na força que a música tem como expressão, sintetizando sentimentos e épocas, modificando-se, evoluindo. Valendo-me deste conceito mutatório foi que surgiu a idéia de fazer uma comparação entre a música em seu original e a mesma em sua releitura. Nascia aí mais uma sessão do blog! Já passaram por aqui I Will SurviveIs This LoveThe Mercy SeatLovesong,  WonderwallWill You Still Love Me Tomorow?, I Can't Make You Love Me,  e, hoje, falarei da psicodélica

You Spin Me Round (Like a Record).

Eu que adoro tudo relacionado ao exagero oitentista, não poderia deixar de comentar uma das músicas britânicas mais bem sucedidas da época: You Spin Me Round (Like a Record) foi lançada em 1985 pela banda Dead or Alive. Com uma levada dançante, permitindo variações, fica fácil de notar o porquê desta música possuir versões sendo realizadas até hoje, inclusive, algumas delas usam a música em um segundo plano - caso de Flo Rida. Perante tal, escolhi 09 regravações dos mais variados estilos, que considero merecerem destaque.

A Original:
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Dead or Alive
 - Clássica! -


As Regravações:
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Dope
 - Mais pesada, muito boa. -

Jessica Simpson
 - Não fez meu estilo. -

Indochina
 - Adorei. -

Danzel
 - Totalmente Trance. -

Adam Sandler
 - É para um filme, mas, não resisti. -

Thea Gilmore
 - Uma levada mais folk, bem interessante. -

Thalía
 - Achei aguda demais. -

Alvin e os Esquilos
 - Cute. -

Flo Rida
 - Faz uma versão usando como base a música. -


De qual vocês mais gostaram: 
Da Original ou de Alguma das Versões?


Não Era Bem Sobre O Que Pensei: Músicas Que Enganam!

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Imagem do We Heart It
Música e poesia são artes que andam muito bem unidas. Afinal, quando a composição da canção é bem feita tem suas raízes na poesia, nas letras em significações variadas, num ritmar inspirado. Desta forma, fica fácil perceber que a "liberdade poética" envolvida na construção musical pode gerar equívocos e divergências de interpretação. São sobre estas dualidades interpretativas que resolvi comentar hoje. 

Com este conceito em mente selecionei 6 músicas - divididas em 3 categorias - cuja a inspiração para a composição e a forma como ela presenciada no popular são de magnitudes diversas. Vamos a playlist?

Conotação Popular e Objetivo da Composição São Diversos
Every Breathe You Take: Conhecida por ser uma das músicas mais românticas da banda The Police, foi composta com uma visão bem diferente. Longe do amor, a letra da canção de Sting trata de um perseguidor, completamente obsessivo. Agora, é só bem observar cada frase cantada para perceber todo o ciúme e vigilância envolvida no pensamento da persona em questão.

Losing My Religion: R.E.M. sempre adotou multi elementos em suas músicas. Com esta aqui não poderia ser diferente. Em contramão do entendido na canção do Sting, esta composição do Michael Stipe é vista como uma representativa de fé. Contudo, a inspiração veio de um Amor Platônico - com veias na obsessão. Reparem neste trecho: "I thought that I heard you laughing, I thought that I heard you sing. I think I thought I saw you try.". Viu?!

Inspiradas em Crime
Stack O'Lee ou Stagger Lee: Com mais de 170 regravações e duas versões oficiais esta música é um clássico popular viajando do gênero blues ao rock com tranquilidade. É provável que tenha ouvido pelo menos uma das variadas interpretações já apresentadas no cenário musical (Nick Cave, The Black Keys, Samuel L. Jackson e Lloy Price), com tanta imortalidade na canção fica até difícil acreditar que ela foi inspirada num crime real acontecido em 25 de dezembro de 1895, quando um motorista de carruagem afrodescendente matou outro homem. De forma curiosa o assassino tornou-se um arquétipo do "homem negro valentão" - com jeito cool e streetwise.

I Don't Like Mondays: Alheios a história por trás da canção, a música do Boomtown Rats virou sucesso de cara, chegando as paradas americanas e britânica com facilidade. Aos poucos o que era um hino a todos os que detestavam este dia da semana ganhou uma nova dimensão, quando se revelou da onde surgiu a inspiração para tal hit: Brenda Ann Spencer, uma adolescente que acorda um dia e sai atirando em todos, matando duas pessoas e ferindo outras nove. O motivo? Ela não gostava de segundas-feiras e o tiroteio animaria o dia ("I don't like Mondays; this livens up the day").

Lendas Urbanas
Turning Japanese: Então, este sucesso oitentista da The Vapors tem uma das histórias sobre composição mais interessantes (e curiosa) que conheço; Os boatos é de que a música refere-se a expressão facial que se faz na hora do clímax da masturbação. Entretanto, a banda afirma que o dito "turning japanese" referia-se aos clichês de alguém que está doente de amor. O que eu acho? Para mim a letra tem muito de masturbatória; Como os comentários de estar totalmente sozinho sem ter nada mais para fazer, a fotografia e até mesmo no famoso refrão.

Mandy: Cantada por Barry Manilow, o boato que envolve esta música é de que teria sido feita para a cachorrinha do compositor (Scott English) chamada Brandy - Scott gravou primeiro esta música com o título de Brandy, para não dar confusão, alterou-se o nome para Mandy na versão de Manilow. Total lenda urbana isto! A confusão surgiu quando um repórter ligou para Scott e perguntou para ele quem seria Brandy; Ele, para se livrar dele falou a primeira coisa que surgiu em sua mente: "It was about a dog like Lassie and I had sent her away - now you go away!"

A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo. 
- Oscar Wilde


Meu nome é Curly Hips Davis

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A mania do Song Pop traz algumas vantagens, como as de rememorar certos hits musicais, como também o de entrar em contato com outros estilos, não tão costumeiros. Este é o caso do Blues. Apesar de haver um grande número de fãs do gênero, pouco ou quase nada se ouve nas rádios populares. Fora a musicalidade maravilhosa, outro ponto curiosamente delicioso do estilo são os nomes dos cantores e bandas... Uma verdadeira mistura de conceitos. Navegando por aí deparei-me com a imagem abaixo, a mesma cria seu nome blueseiro, basta pegar a inicial de seu nome, nome do meio e sobrenome (respectivamente). O meu ficou genial: Curly Hips Davis. E o seu?
Imagem encontrada AQUI
Como sou daquelas que acredita que tudo Ao som de Blues fica mais perfeito, e combinando com o meu novo projeto blogueiro Antes que Ordinárias, escolhi 5 mulheres que são maravilhas do universo blues; Ouça Agora:

Big Mama Thorton - Hound Dog

Koko Taylor - Voodoo Woman


Bonnie Raitt - Love Me Like a Man


Ida Cox - Wild Women Don't Have The Blues


Ruth Brown - Mama He Treats Your Daughter Mean



Playlist Especial: R.I.P. Donna Summer

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Que ano para perdas no cenário artístico - especialmente musical - não é verdade?! Mais uma vez venho fazer um especial para homenagear a trajetória de uma cantora que se foi; Ícone "purpurinado" da era disco, a doce Donna Summer faleceu hoje aos 63 anos vítima de câncer. Certa vez ela disse:
Because I'm just an ordinary person that did some extraordinary things. 

Não há como negar que a Rainha do Disco possuía este elemento fora do comum em si, afinal, poucos artistas que passaram a era musical mais "escalafobética" - no melhor sentido da palavra -, conseguiram permanecer no cenário musical posteriormente. Foram 37 anos de carreira e cerca de 130 milhões de discos vendidos. Não é a toa que algumas de suas canções são reconhecidas na atualidade. Basta conferir a playlist:

Hot Stuff


Last Dance


I Feel Love


She Works Hard For The Money


This Time I Know is For Real


On The Radio


MacArthur Park


State of Independence


Heaven Knows


Love To Love You Baby


RIP Donna Summer!

Trilogia Músico-Literária: 10 Músicas Inspiradas em Livros

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Neste Mês Literário estou buscando interligar as artes; Assim, dentre as parcerias mais memoráveis fixa-se a da música combinada com a literatura. Por tal, hoje terminarei a Trilogia Músico-Literária com uma  playlist onde as canções foram inspiradas por livros - desde clássicos da literatura até peças. Vale conferir!

Segue a Lista:

Música: Clocks - Coldplay 
Inspiração: William Tell - Friedrich Schiller

Música: Don't Stand So Close to Me - The Police 
Inspiração: Lolita - Vladimir Nabokov 

Música: Animals - Pink Floyd
Inspiração: A Revolução dos Bichos - George Orwell

Música: Catcher In The Rye Guns n' Roses
Inspiração: O Apanhador no Campo de Centeio - J.D. Salinger. 

 Música: Bohemian Rhapsody - Queen
Inspiração: O Estrangeiro - Albert Camus

Música: Wuthering Heighs - Kate Bush
Inspiração: O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brönte 

Música: 1984 - David Bowie 
Inspiração: 1984 - George Orwell 

Música: Admirável Gado Novo - Zé Ramalho 
Inspiração: Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley

Inspiração: A Hora da Estrela - Clarice Lispector 

 Música: Venus in Furs - Velvet Underground
Inspiração:  A Vênus de Peles - Leopold von Sacher-Masoch

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.".

Trilogia Músico-Literária: Haunted por Poe

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Para quem não conhece, apresento Poe: Uma cantora americana que mistura o rock com o folk, além de juntar batidas eletrônicas e abusar de elementos vocais intimistas. Ela faz o estilo artista, mais do que pura musicista - provável tendência inspirada no seu pai o diretor Tad Danielewski e/ou de seu irmão o escritor Mark Z. Danielewski. Conceitual por natureza, Poe lançou o álbum Haunted em 2000, o qual procura contar a história das personagens presentes no ótimo livro House of Leaves - escrito por seu irmão -, ao mesmo tempo que une em suas composições trechos de áudios com a voz de seu pai - achado póstumo de gravações em fitas cassete. Acordes que lembram o gênero terror combinado com letras que vagam pelas grandes questões existencialistas resulta num trabalho interessante, que vale a pena ser conferido.

Quanto ao livro, este é composto por diversos narradores, possui referências pop bem definidas, além de ser estruturado de forma não convencional, unindo texto com layout de página diferenciado. Há quem defina ele como sendo de horror, outros afirmam ser sátira e tem os que jurem que é uma história do amor... O fato é que por ser fora dos padrões costumeiros, encanta. Neste vórtice é que colide a música de Poe com a literatura de Mark.

Ouça Agora!

Exploration B

Haunted

Control

Terrible Thought

Walk the Walk

Terrified Heart

Wild

5&½ Minute Hallway

Not a Virgin

Hey Pretty

Dear Johnny

Could've Gone Mad

Lemon Meringue

Spanish Doll

House of Leaves

Amazed

If You Were Here






Trilogia Músico-Literária: 5 Canções de Bob Dylan com Inspiração na Literatura

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Neste Mês Literário estou buscando interligar as artes; Assim, dentre as parcerias mais memoráveis fixa-se a da música combinada com a literatura. Por tal, este final de semana estarei postando uma Trilogia Músico-Literária com playlists onde as canções foram inspiradas pelo lirismo da palavra de outros.

Para começar muito bem, selecionei 5 músicas de Bob Dylan - poeta por instinto - que tiveram suas raízes na literatura, algumas inspiradas por livros, outras por personagens e outras ainda por poesias; Se as suas composições já são fantásticas de modo geral, imagine as que beberam da arte de ler?

Segue a Lista:

Inspiração: Frankenstein - Mary Shelley 

Inspiração: The Hamlet - William Faulkner 

Música: Tangled Up in Blue 
Inspiração: A Divina Comédia - Dante Alighieri

Inspiração: Há citações das peças de Shakespeare Romeo & Julieta e Hamlet, além de Cinderela, bem como Ezra Pound e T. S. Eliot

Inspiração: Auguries of Innocence - William Blake

"To see a world in a grain of sand And a heaven in a wild flower,
Hold infinity in the palm of your hand And eternity in an hour".

Top 10 Vozes Masculinas Orgásmicas para Mim

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Então, estava eu a escolher algumas músicas para embalar meu dia hoje quando me deparei com a belíssima (Sittin' On) The Dock of the Bay de Otis Redding... Ao som de uma de minhas canções prediletas tive a inspiração: Vou fazer uma lista com 10 Vozes Masculinas Completamente Orgásmicas Para Mim

Foi nisto que resultou:

10 - Luciano Ligabue
Um destes artistas completos, o italiano Liga transita por diversas artes de forma magistral, mas, é com sua voz levemente rouca e repousada num estilo pop/rock que conquista fãs por todo mundo - e me encanta!

09 - Otis Redding
Apesar da curta carreira, já que faleceu com apenas 26 anos, Otis deixou uma marca irrefutável no Soul, presenteando nossos ouvidos com canções como Try a Little Tenderness e uma versão espetacular para a bela canção de Bill Whiters, Ain't No Sunshine

08 - Layne Staley
Vocalista de uma das bandas mais emblemáticas dos anos 90, Layne abusava de sua capacidade vocal em músicas sombrias e instigantes. Outro que se foi cedo demais.

07 - Chris Cornell
Sou fã dele desde os tempos de Soundgarden e acompanhei com a mesma paixão até a época do Audioslave e ainda e derreto com sua carreira solo. Cornell tem uma potência vocal poderosa, um falsetto impressionante e uma aparência invejável - digna-se de passagem.

06 - Elvis Presley
Ai... Ai... Ai... Elvis! Incontestável talento, tanto na fase magra quanto na fase gorda, que conquista admiradores através do tempo, soando sempre presente, sempre atual, sempre repleto de sentir.

05 - Glen Hansard
Descobri ele como a maior parte do público fez, através do Oscar. Glen é destes raros cantores que combinam o vozeirão com muita - mas digo muita - interpretação. Impressionante!

04 - Leonard Cohen
Divo em absoluto, Leonard possui uma das vozes mais particulares da indústria fonográfica. Inteligente e curioso é um verdadeiro mito. Dentre suas várias músicas que eu amooo, Suzanne é uma das que mais me impressionam... Magnífica!

03 - Jeff Buckley
Outro nome dos anos 90, Jeff impressionou logo que se lançou em carreira solo. Filho de Tim Buckley carregou consigo uma pitada de folk, mas, foi na sua voz forte que depositou um amontoado de interpretações memoráveis - como a sua versão de Hallelujah - e a sentida Forget Her.

02 - Marvin Gaye
Pai Eterno! O que é Marvin Gaye cantando Lets Get It On? Orgasmo musical garantido! Preciso dizer mais?

01 - Joe Cocker
Desafio alguém me apresentar uma voz mais sexy, rouca, instigante do que a do fabuloso Joe Cocker! Ainda mais se a faixa que ele participa é a abaixo, um verdadeiro convite ao strip-tease; Não é a toa que a música fez parte da trilha sonora do filme 9 1/2 Semanas de Amor.



Trilha Sonora de Retorno: Melodia Sentimental

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Retornar nem sempre é fácil, nem sempre é complicado. Os passos retrógrados servem de inspiração aos mais atentos as circunstâncias. Parar, respirar, reiniciar... verbos em humana condição. Humana como sou, autorizei-me a pausa necessária. Permitir-me-ei o recomeço esperado. Com saudades do ritmo de ontem, propus-me uma pitada de realidade: Que o retorno venha com a melodia sentimental de agora.


"Que las cosas tengan una naturaleza en sí, independientemente de la interpretacíon y de la subjetividad, es una hipótesis completamente ociosa, ello presupondría que el interpretar y subjetivizar no es esencial; que una cosa existe aun desligada de todas sus relaciones."

Redescobrindo Whitney Houston

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Algo muito grande deve estar acontecendo no céu! É a única explicação para tantas perdas musicais nos últimos tempos; Micheal Jackson, Amy Winehouse, Etta James e até Wando foram convocados. Agora, nos vemos obrigados a dizer adeus a uma das maiores Divas Pop: Whitney HoustonSim, o mundo anda cada dia mais silencioso.
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Eu estava dormindo quando minha irmã acordou-me de madrugada atordoada: "Karla, a Whitney Houston morreu!" Aquilo soou tão estranho na minha mente que jurei ser um anúncio por entre sonhos ruins. Não era. Pela manhã vi escancarado em todas as mídias o trágico falecimento da dona de uma das vozes mais poderosas da atualidade. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi homenagear de forma simples esta maravilhosa artista.

O que faz dela uma ótima redescoberta?
Quem já está familiarizado com a estrutura das postagens Redescobrindo, vai estranhar a falta de um resumo sobre a carreira do músico selecionado. Mas, como a homenageada é tão reconhecida pela geração Anos 90 - além de ter imortalizado uma das trilhas sonoras mais emblemáticas do cinema -, achei redundante atravessar por este ponto. Afinal, boa parte de nós cresceu sabendo quem era esta bela mulher. Whitney foi um raro combo de emocionalidade e poder vocal, por isto sempre recebeu elogios do público e da crítica especializada. Expressiva, também caminhou na cinedramaturgia com algum sucesso. Todavia, nada se compara a sua importância musical. Toda a cantora do estilo almeja alcançar o nível técnico dela - conseguindo misturar com maestria Gospel, R&B e Pop numa maravilha sonora. Explicar a razão da obrigatoriedade desta redescoberta? Impossível; Afirmo somente:
Deixe a voz dela fluir em você. 
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Para iniciar esta redescoberta vamos com o básico, a conhecida

Agora, seguimos com uma das minhas preferidas


Um de seus primeiros sucessos

Com todo o coração na 

Agora, seguimos com o algo mais dançante

A sentida

A bela versão de

Para terminar deixo esta fantástica "break up song"


Boa Redescoberta!