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Para Começar Bem o Dia

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Sinta a energia interna
Aquecida pelo raio quente da manhã,
Não duvide,
Apenas aproveite o momento de acordar.
Espreguice cada músculo antes adormecido,
Envolva-se pelo cheiro encorpado de café,
Prove do cítrico das frutas,
Mordisque algum farináceo.
Deixe a água rolar em seu corpo,
A pele agradece o frescor.
Por segundos esqueça das expectativas e responsabilidades,
Libere o que antes mantinha-se agarrado a sua alma,
Sorria para o espelho.
Permita-se alguns minutos ritualísticos
Valide para si mesmo um bom início de jornada;
Arrisque!


Tempestade de Areia

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Nascida no calor arenoso da solidão,
Entre os limites do humano e do inferno,
A secura dos agudos poros abafados
Feita pelo bravio, 
Principia;
E do mais azul,
Num céu jamais visto,
Escalda,
Fulmina.
Não aguarda ser pressentida
Ou próprio pressentimento ser.
Desafia.
Salpicando sua fúria em atos
Salgados, desidratados.

As roupas não suportam,
Vulcões disfarçados em dunas.
O deserto quieto
É ruidoso,
É teimoso,
Teme a solidão da imensidão que o devasta,
Extermina quem dele querer
Ou seu silêncio,
Ou sua solitude,
Ou sua paixão.


Aquele Olhar

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Algo sobre a fome com que me fita, 
Faz a minha urgência fervilhar. 
Esta eletricidade magnética 
Invade cada poro de minha pele. 
Sinto seu calor sem a menos estar rendida em seu toque. 
Atraída na vontade, 
Salivo faminta por seu gosto. 
Rezo para ser carregada ao seu universo, 
Dominada por suas unhas, 
Unida ao seu encaixe, 
Devastada por seu peso. 
Destruída por seu olhar invasivo, 
Aguardo a retribuição, 
Sorrindo.

Incontestável

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Erguendo-me do chão frio, 
Não consigo definir onde estou. 
Desconheço os meios 
 Perdida em um mundo de caminhos. 
Cansada demais de cair, 
Sinto em minha alma quem não está aqui, 
Um tempo que passou. 
Será que são os mandos do destino 
Ou culpa dos caprichos orgulhosos de nossas falhas? 
Meu corpo reclama em espasmos desejosos, 
Abstinência de seu toque. 
Haveria uma resposta para esta exigência tão natural por reviver, 
Por reformular a união desastrosa de eventos?
 Hoje estou pronta para um sentir de ontem. 
Tanta psicanálise, 
Tanta busca por indefinição, 
Tantas promessas peculiares, 
Tanta ânsia pelo extraordinário... 
... Quem diria? 
Somos um desfecho óbvio.

Café, Despedida, Poesia

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Sentada naquela mesa
Entre o tempo e o som,
Nenhum sentimento instalado possui razão ou rima.
Tão somente o ar permanece,
Misterioso e obscuro,
Circundando.

A vontade urgente de quebrar os resquícios da paixão sazonal
Cala-se perante a incumbência errática do futuro.
Nenhuma redoma protetora salvará o amanhã.

Imagens correm estáticas,
Frame by frame.
Aquele rosto inesquecível,
Aquela sensação inaudível,
Sufoco.

Demônios previstos pela cigana encaram-me.
Preciso levantar-me daqui,
Forças esvaindo,
Juro:
Só mais uma xícara de café,
Mais um gole da amarga delícia,
Seguirei.

A Leitora

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Cores variadas 
Alinhamento impreciso 
Cronologia desativada 
Uma bagunça inegável de viver 
Composta de uma seleção absurda de talentos vagos e cultura pop 
Inutilidades fúteis em exposição 
Combinação contraditória de si 
Seguia ela apaixonada por muito 
Conectada ao nada 
Conhecedora do infinito

Colisão

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Seis fotografias largadas,
Nenhuma representação proposta,
Apenas o silêncio dança na memória.
Dois anjos pecadores,
Muita bagagem,
Sem perspectiva,
Uma desesperança alojada na alma.
Quem acredita que o amor irá chegar?
Não estes dois.
Não pelo passado instaurado.
Escondiam-se de si próprios,
Há uma simplicidade confortável nisto.
Eram mestres em disfarçar o óbvio,
Bastava sorrir.
Caminhando pelas ruas
Sem olhar para os lados ao atravessar;
Cade a rota de fuga desta solidão?
Além da esquina,
Num cruzamento qualquer,
Na colisão involuntária,
Redenção.

Ao Acordar

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Amanhecer escorregando sob a pele,
Que suave no raiar movimenta-se,
Espreguiçando-se ao abrir dos olhos.
Um pulo.
Um bom-dia.
Princípio da semana que nasce e morre
Tão rápido quanto a melodia.
O som da água,
O cheiro matutino de café,
Vestindo seus encantos
Com sua elegância diurna sai.
Ela batalha por seus sonhos
Enquanto transpassa ruas,
Enquanto transeunte,
Enquanto coadjuvante.
Ela está buscando a vida que é para ser sua.
Nos caminhos que cruza,
A chuva que cai,
Os ruídos que se entrelaçam,
Quem sabe é para assim ser.
Talvez cruze com o amor hoje.
Ela está lutando em seu cotidiano,
Enfrentando gigantes e moinhos
Com sua elegância diurna,
Com sua esperança matinal.
Ela está no encalço da vida que é para ser sua.


Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.
 

O Quarto da Bagunça

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No silêncio devastador de um grito, perco-me neste longo corredor. Não há luz aqui, apenas uma poeira incômoda. Pé ante pé invado a escuridão, ainda que tema o próximo passo. Não há trajetos alternativos além deste sombrio e claustrofóbico espaço. Olho para trás e percebo-me distante da saída. Haverá uma saída? Tudo que pressinto é angústia. Tudo que sou é nada.

Eu sigo. Pisando em espinhos, anestesiada e minha vida torna-se branco e preto. Caminho, no entanto, em direção a asfixiante sujeira. Tropeço, afundo, rastejo em peças esquecidas do meu passado doloroso. Dou-me conta só agora que estou a uma pequena eternidade diante daquela infame porta. Atrás dela? Caos.

Na penumbra vozes torturam:
- Fuja daqui! Faça a dor sumir... Fuja!

Perante o portal insalubre da minha existência, cogito afogar-me no lamaçal obscuro. Não! Do que estaria desistindo se assim agisse? Talvez se eu abrir aquele maldito ambiente, talvez encontre uma resposta. Quem sabe não exista luz ali. Afinal, ainda me lembro de como é o universo quando iluminado pelo solar astro.

Enfrentando os conflituosos fantasmas internos, vou contra as possibilidades desejadas e inicio a faxina. Abro a massiva porta e por entre sabores desgostosos, vontades assassinas e carnificinas pessoais, ouso comprar a briga, jogar fora o inócuo, varrer para o lamaçal meus monstros, lavar o mal impregnado. Aos poucos o chão preto e branco ganha matizes. Visto-me com uma coragem inesperada, transmuto o caos.

O que eu teria perdido se tivesse fugido da luta purificadora? Quem diria que no meio daquela dolorosa faxina eu encontraria tantos detalhes poderosos de meu ser? Foram tantas recaídas, tantos machucados, tantas vitórias, tantas surpresas... Meu Deus, nem havia notado o quão claro está aqui, estou eu. Enquanto retiro o último obstáculo dou-me conta de que vocês se mantiveram aqui o tempo todo.

Neste quarto da bagunça, agora limpo, visualizo a imensidão de possibilidades do mundo. Sim, o lado mais bonito vive em mim.

P.S.: Meu Anjo, Sempre estarei ao seu lado, Acredito em você!



Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.


I figured if I was gonna make the world a better place I would do it with cookies!

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O título foi retirado do filme Mais Estranho que a Ficção, o qual acredito combinar bem com esta minha nova fase blogueira e pessoal. Estou em um momento de alteração das perspectivas e recolhimento de desgastes, por isto, andei sumida sim daqui, peço desculpas. Entretanto, mantive-me bem ativa no blog Antes que Ordinárias, um espaço criado por mulheres falando de assuntos relevantes e culturais. Agora, resolvi reativar as postagens diárias daqui, apenas cabendo dizer que haverá uma alteração. Não mais falarei de variedades e entretenimento em geral; O foco fixar-se-á no cinema! Afinal, se for para eu fazer o mundo um lugar melhor, que seja com

Cinema
O cheiro de pipoca rebola nas narinas curiosas,
Atiça o paladar saudosista.
Primeiro passo antes da magia.
O bilhete comprado no dia.
Uma escolha bem detalhada,
A companhia, essencial para o deslinde.
Rasgado o bilhete,
Munido de um balde aromático
E muita ansiedade.
A próxima etapa: os lugares.
A perfeita localização para captar todo o encanto reservado neste mistério.
Simetria perfeita - acostar-se.
As luzes apagam-se.
Inicia-se o que,
Por algumas horas,
Fará do mundo aquelas imagens.
O susto,
A trama,
O romance,
A magia completada.
E acabada no beijo final,
Na palavra certeira,
Nos créditos.
Seguidos da luminosidade
E do ruído que precede o acordar do filme.

Quase ia esquecendo; Alterei o layout. Nova fase, nova cara!

Ao Acordar

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Estou sempre ansiosa pensando que não estou vivendo minha vida ao máximo.
Amanhecer escorregando sob a pele,
Que suave no raiar movimenta-se,
Espreguiçando-se ao abrir dos olhos.
Um pulo.
Um bom-dia.
Princípio da semana que nasce e morre
Tão rápido quanto a melodia.
O som da água,
O cheiro matutino de café,
Vestindo seus encantos
Com sua elegância diurna sai.
Ela batalha por seus sonhos
Enquanto transpassa ruas,
Enquanto transeunte,
Enquanto coadjuvante.
Ela está buscando a vida que é para ser sua.
Nos caminhos que cruza,
A chuva que cai,
Os ruídos que se entrelaçam,
Quem sabe é para assim ser.
Talvez cruze com o amor hoje.
Ela está lutando em seu cotidiano,
Enfrentando gigantes e moinhos
Com sua elegância diurna,
Com sua esperança matinal.
Ela está no encalço da vida que é para ser sua.











Para acompanhar, uma música para mulheres Antes que Ordinárias:


Uma Questão de Fé

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Religiosidade e Espiritualidade, para mim, estão conectadas diretamente com tolerância, visões de mundo, diversidade de crenças e ritos. Qualquer postura que assuma sua verdade absoluta, sem espaço para as mudanças sociais e para as novas descobertas, soa irreal em mim. Nunca cogitei a fé - ou mesmo falta dela - como um meio de encontrar respostas. Acredito ser o caminho na busca de novas perguntas. Nada que me ofereça máximas prontas e simples cabe no que pressinto como tal, não quero comodismo. Quero sentir-me viva.

Meu universo interno possui uma percepção bem única do que seria espiritualidade. Não estou preocupada com Deus e pecado especificamente, minha fé é energia. Creio que somos poeira estelar, interligados por nossos laços energéticos, seguindo com a lei da ação versus reação - respondemos por nossos atos. Acredito na evolução pessoal e espiritual de cada homem dentro dos limites que lhe são alcançados. Fujo dos julgamentos. Minha crença é intuitiva, conforme demonstra minha poética que segue:

Rosas Chinesas
Quem pode dizer-me se merecemos o etéreo?
Quem pode dizer-me se o luar é a resposta divina?
As lágrimas dos anjos viram árvores?
Você falava do sabor do café da manhã?
Há uma aurora nova todo o dia?
Alguém me contou que as rosas chinesas
São milhares de noites em uma;
A última pintura feita na tarde,
No índigo, no azul...
É verdade?
Os sonhos são florestas?
São jardins de rosas chinesas?
Sei que a chuva vira rio,
Suspeito que o paraíso esteja em cada um.
Não sei.
Não perguntei.
Mas será?
Será que Deus sabe?
Sabe que de rosas chinesas sou eu cultivada?
John William Waterhouse
Veneração
Uma menina fita o oceano,
Ao longe reza pelos barcos.
Sabe ela que são seus sonhos que os barqueiros conduzem;
Sabe ela que estes homens não são homens,
São anjos
Que na praia recolhem preces;
Sabe ela que Deus não mora no céu,
É no mar que Ele se esconde.
Ou então porque aquela água seria salgada?
São as clamações humanas que O fazem chorar.
Uma menina fita o oceano
Esperando a volta dos barqueiros,
Rezando para que seguros estejam,
E para que tragam a resposta divina
Quando aportarem novamente.
Nada mais belo do que provar do mundo em sua essência e perceber a infinidade lírica que lhe cabe. Minha religiosidade são os versos sob quais nasci.

Este texto faz parte de uma BLOGAGEM COLETIVA com a temática de Espiritualidade, a qual ocorre hoje. Para mais informações confira aqui. Os outros blogs participantes são: 
Devaneios e Desvarios; Escritos Lisérgicos; Telinha Crítica; (IN)Feliz; As Crônicas de Von Serran; Uma Pandora e sua Caixa Palavresias; Espelho da Alma SoninhaMoiselleMad; Umas e Outras; Versos, Prosas e Colóquios; Minha Forma de Expressão; Diário de Um ano bom; Humor em Conto; Perplexed Life; Borboleta Cinza; Sementes Preciosas; Cuidando do Nosso Canteiro Interior; Revolta e Romance; Sal Page; Inconsciente Flutuante; Paulo Cheng; Portal do Inferno; Samambaia Eternamente; Eternamente VV;  Escritora de Artes; Divagações de Cronópio; Apenas Palavras; Espaço Zero; Meu modo suave de escrever; Relativa Seriedade; Ishitara Enluarada; Malú I am; Preenchendo o Vazio da Existência; Café Entre Amigos e Diários de Bordo.
Faith is a passionate intuition. 
- William Wordsworth


Suas Mãos em Mim

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Imagem por:Michael G Magin
Senti o calor de suas mãos à distância
Enquanto tocava ela.
Estranhei,
As reconheci de imediato
Como se fossem impressões minhas.
Não creio que tenha notado o que eu percebia.
Juro, estava ligada em sua vida.
Sabia o gosto de sua boca sem beijá-lo,
O cheiro da sua pele sem ter que experimentar,
Foi meu espírito que distinguiu o seu da multidão.
Nada impediu a cegueira sua.
O quase ser,
O quase ter,
O quase amar,
Insuportável!
Tentei alcançar,
Busquei em vão,
Suas mãos não estavam em mim.










Para Acompanhar:

Linhas Tortas

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Pois é, tem quem nasça com uma sina. Desde cedo vai descobrindo que o mundo pessoal é delimitado por um gosto voluntarioso e inevitável, o qual determina o rumo dos mais passionais. Sou uma destas pessoas. Marcada antes de vir para esta Terra. Por mais que tente desviar-me, mirar horizontes distintos... As letras perseguem-me. Não paro; Escrevo e creio e vejo. Assim como disse Gabriel, o Pensador.


- Que que é isso aí, é droga?
- Não, mas faz quem usa viajar.
- É  o que, é arma?
- Não, mas faz quem usa ser mais forte.
- Que que cê vai fazer com isso?
- Eu vendo isso para quem tem o poder de compra dos que não podem comprar. E ajudo aplicar no povo, explico o modo de usar. Eu vendo livros, cara.
- É um bom negócio?
- Honesto e bom, pode crer. E a melhor parte é poder entregar sabendo que alguém vai ler. Tem gente que escreve por ego, ou só para fazer firula. O meu texto é simples, sincero, é tinta que sai da medula. Eu chuto as palavras para fora e elas que vem me buscar, num jogo de bola e gandula.
- Ah, entendi. Quanto é? Vê um aí. Vê um desse aí!
- É R$35,00.



E,aqui tem um pouco da Minha Poética!



Tédio

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Nestes dias repetitivos
 - Com promessas iguais,
Misturando o passado com o futuro - ,
Nada melhor do que desligar a TV,
Fugir dos sons costumeiros
E das antigas paixões.

Já disse Caio F. Abreu:
"Um café e um amor. Quentes, Por favor!

 




E se for para Cair...

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Faça como Jerry Warriner,
Caia de vez,
Implique,
Insista.
Mas, 
Se no final das contas perceber que errado está,
Baixe a guarda 
Deixando que ele
Conduza seu coração até aquela pessoa.





Rosas Chinesas

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Quem pode dizer-me se merecemos o etéreo?
Quem pode dizer-me se o luar é a resposta divina?
As lágrimas dos anjos viram árvores?
Você falava do sabor do café da manhã?
Há uma aurora nova todo o dia?
Alguém me contou que as rosas chinesas
São milhares de noites em uma;
A última pintura feita na tarde,
No índigo, no azul...
É verdade?
Os sonhos são florestas?
São jardins de rosas chinesas?
Sei que a chuva vira rio,
Suspeito que o paraíso esteja em cada um.
Não sei.
Não perguntei.
Mas será?
Será que Deus sabe?
Sabe que de rosas chinesas sou eu cultivada?
Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.


Conselhos

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Quando você se sente calejado,
Exausto por sempre seguir as regras impostas por sei lá quem,
E as culpas povoam sua mente,
Deixe as lamúrias de lado!
Saia da dieta e delicie-se.
Veja o lado bom dos acontecimentos,
Ignore os detalhes negativos do quadro.
Ainda que por um instante, respire percebendo o ar em si.
Idolatre a natureza diária.
E redescubra as árvores, antes esquecidas, no caminho ao trabalho.
Torne o cotidiano cinza, em arte.
Enfeite-se.
Ouse.
Chega de pensar demais,
Há tanta beleza nas delicadezas do dia-a-dia,
Para que continuar a ser um espectador de sua existência?
Aventure-se.
Olhe para o céu, sem pedidos ou preces,
Você perceberá o quanto há por ser grato.
Sua vida pode ser mais, pode ser colorida,
É só tentar uma nova postura.
Sorria!
Faça o Mundo apaixonar-se por seus encantos.
Eles são únicos e devem ser compartilhados.
Portanto, compartilhe-se!
Lute por seus Sonhos.
Ainda que enfrente percalços,
Ainda que contrários ao que a sociedade entende por “Padrão de Viver”.
Padrões são monótonos.
Pense por si,
Pense fora da caixa,
E siga!
Tire Férias no Meio do Ano.
Para que apressar o tempo, ele já corre o suficiente.
Não se engane pelas aparências,
Pois, afinal, o conteúdo é o que vale a pena cultivar,
Mesmo que isto signifique ser você mesmo!





Catástrofes Internas

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O universo possui uma estranha forma de agir; Parece abster-se de justiça e engolir o bom senso no vão prazer de suas ironias. Quando se traça juras de manter o castelo de cartas pessoal, a ventania avassaladora grita: Não! A construção esvai-se em segundos. O que levou sangue, suor e lágrimas para ser edificado, foi-se. Desespero é a ordem do dia. A fraqueza completa o cenário. Devastação.


O grande trunfo desta mística assombrosa do cosmos é a formação da crise. Somente através desta é possível a transformação em algo novo, único e bem alicerçado. Cataclismas são fontes de aprendizado, basta rever o foco. Afinal, como chegar ao equilíbrio sem testá-lo?

A injuriosa existência balança, trucida, machuca, mas, é dela que surgem as bases mais primorosas.


Tempo

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                           D 
                             E
 
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                                                           U
                                                             N
                                                               D
                                                                 O
                                                                   S 

Está aí um de meus Poetrix - mais dos meus versos é possível encontrar em Minha Poética;  Como hoje é o Dia Nacional da Poesia, não poderia deixar passar em brancas penas! 
Vamos Poetar!