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Quando o silêncio fala mais alto

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Apenas isto - o silêncio - é tão maravilhoso. 
Uma cena memorável é composta de um belo cenário, uma atuação bem pontuado, uma sonorização adequada e um diálogo recompensador, certo? Será mesmo? O cinema mudo existe para comprovar que muitas vezes é no silêncio de um olhar que conseguimos ouvir além do óbvio. Quando vi a imagem acima logo me permiti viajar naquele acervo cinematográfico mental que todo o apaixonado pela 7.ª arte tem e separar alguns momentos imprescindíveis da era mais "quieta" dos filmes. Nesta "brincadeira" fiz um lista com 5 cenas, as quais compartilho agora:

Com o Luzes da Cidade emocionei-me pelo poder de um ato de amor:

Ri dos trejeitos adoráveis de Buster Keaton tentando impressionar em College:


A beleza sombria deixei para Fausto trazer: 


Enquanto o horror militar vem com O Encouraçado Potekim:

Mas, nada cala tão alto quanto o sorriso forçado de um Lírio Partido:
Silence is a source of great strenght

Retrospectiva Baiser: As Quatro Primeiras Décadas

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Seguindo com o especial Beijo no Cinema, apresento uma rápida análise das quatro primeiras décadas, sua experimentação e alguns de seus beijos memoráveis. Por certo que outros mais deveriam ser citados por aqui; Então, não se acanhem em sugerir e aumentar a lista.

Só para complementar o clima desta cronologia cinematográfica, deixo aqui uma de minhas músicas preferidas do período: As Time Goes By.

Anos 1900/1910
Começando a retrospectiva, valho-me da dica de Maxx, dono do excepcional blog Tele Cine Brasil, remetendo todos ao finalzinho do século XIX, mais precisamente em 1899, com o The Kiss in the Tunel.

Já nos Anos 1910, encontramos a maravilhosa Theda Bara e seu ar gótico trazendo a figura vampiresca no A Fool There Was de 1915; Foi neste filme que se imortalizou a frase: "Kiss me, my fool!". Aviso que o vídeo abaixo é composto por imagens da película, mas com edição diferenciada e a inclusão da música U.R.A. Fever do The Kills. Adorei o resultado, e como o beijo está ali, não resisti.


Em 1916, no Carlitos no Estúdio com Chaplin, vemos uma insinuação de "beijo gay", já que a atriz Edna Pruviance está vestida de homem no instante. Abaixo, coloquei o filme completo.  


Anos 20
O ano de 1926 foi extremamente produtivo no quesito beijos apaixonados trazendo a clássica história de Don Juan - com um total de 191 beijos - e o Flesh and The Devil - este contendo a primeira cena com beijo de boca aberta, além do uso da posição horizontal para beijos, respectivamente.

Wings de 1927 foi o primeiro filme a ter um beijo homossexual, nesta cena tocante:

Encontrei dois vídeos com compilações de beijos protagonizados por Rudolph Valentino - divo master - que valem conferir!

Anos 30
A primeira animação da lista é Branca de Neve e os sete Anos (1937), um beijo de conto de fadas!

O romace de Scarlett e Rhett em E o Vento Levou (1939) é um dos mais conhecidos da história do cinema, claro que seus beijos também.

Se nos anos 20 vimos o primeiro beijo entre homens, a década de 30 resolveu trazer alguns entre mulheres, sendo que o primeiro beijo lésbico foi protagonizado pela belíssima Marlene Dietrich em Morocco (1930); Vale o destaque também do alemão de 1931 Mädchen in UniformRainha Christina (1933), com Greta Garbo; Respectivamente:

Anos 40
Quem acompanha o blog sabe do meu carinho por Casablanca (1942), claro que o romance de Rick e Ilsa estaria na lista. 

Duel in the Sun (1946) faz uma linha bem dramática de romance num western - com "q" de novela mexicana. Apesar de não ser muito meu estilo, a cena final é uma das que mais me recordo:

Ingrid Bergman e Carry Grant protagonizam uma bela e sexy cena de beijo no ótimo Interlúdio (1946).


Até a Próxima!

Mais Informações e Beijos você encontra Aqui: http://www.filmsite.org/filmkisses.html


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50 Filmes para Comemorar os 50 Anos da Primeira Viagem ao Espaço

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Hoje completa 50 anos da primeira viagem espacial, na qual o russo Yuri Gagarin, a bordo da nave Vostok 1, deu uma volta completa na órbita ao redor do planeta. Foi ele o primeiro a usar a famosa frase:  "A Terra é Azul". Seu vôo durou cerca de 108 minutos. Daí para toda a evolução conquistada foi um pulo.

Para comemorar esta data e exercitar o meu lado nerd resolvi montar uma lista de 50 películas com elementos do espaço. Desta forma, abaixo seguem alguns títulos contendo desde extraterrestres a viagens interestelares. Então, apertem os cintos e preparem-se para explorar a última fronteira, como já se poderia ouvir na abertura do seriado Star Trek:
Space, the final frontier. These are the voyages of the starship Enterprise. Its 5-year mission: to explore strange new worlds, to seek out new life and new civilizations, to boldly go where no man has gone before.

Retrospectiva do Terror: As Primeiras 4 Décadas

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Stephen King certa vez afirmou: "Filme de terror é um gênero fora-da-lei". De fato, muitos temem entrar neste universo um tanto macabro e desconhecido, talvez por medo, talvez por preconceito, talvez por temer a curiosidade natural do ser humano pelo não tão belo e perfeito. Independente do motivo, há quem fuja do horror - independentemente sobre que forma de arte ele se apresente.

Contudo, este universo está tão arreigado a nossa evolução, que é impossível de não esbarrar com ele vez em quando. Melhor que seja de forma voluntária e na frente de uma tela plena, bem protegido, não é mesmo?


Na postagem anterior eu apresentei o primeiro filme de terror feito - há 114 anos atrás. Então, para não perder o gancho, pensei: “Porque não fazer uma retrospectiva do gênero?” Desta forma, criei 7 postagens para contar um pouquinho da evolução do horror através das décadas.
 
Começarei falando do período de 1900 a 1940.

O primeiro marco do cinema terror foi a película de George Méilès. Todavia, não apenas este é considerado como pioneiro; Em 1910 nasce Frankenstein de Thomas A. Edison (sim, o inventor). Filme completo abaixo:




Todavia, foi somente em 1919 que o terror ganhou seu primeiro longa-metragem: O Gabinete do Dr. Caligari. Este filme é um verdadeiro clássico do gênero e referencial absoluto para muitas futuras obras. O status de obra-prima do horror é justo, eis que inaugurou o expressionismo alemão (filme completo abaixo).




Entrando na década de 20, os filmes de terror continuam na sua atmosfera do sobrenatural e fotografia gótica. Com o surgimento do expressionismo alemão, já mencionado, nasce uma das obras-mor da categoria: Nosferatu (1922). O qual foi a primeira adaptação do romance Drácula, de Bram Stoker, com direção de F. W. Murnau (filme completo abaixo).




Com o gênero estabelecido, também se estabelece a presença de um grande astro: Lon Chaney, conhecido como “o homem de mil faces”. Um de seus papéis mais expoentes foi na filmagem de 1923 de O Concurda de Notre Dame (filme completo abaixo):




Em 1925, Lon Chaney interpretou Erik o fantasma desfigurado da clássica história O Fantama da Ópera (filme completo abaixo):




Ainda nos anos 20 um famoso e curioso pintor fez sua inserção como diretor; Salvador Dalí uniu-se com o cineasta Luiz Bruñel para criarem uma das obras mais obscuras, experimentais e nascente do Surrealismo: Um Cão Andaluz (filme completo abaixo). A película não possui uma ordem cronológica certa ou mesmo uma história seqüencial. Há quem diga que se trataria de uma viagem pela mente perturbada de um assassino; Outros garante que são imagens e sonhos de seus dois idealizadores. O certo é que a obra enamora-se pelo bizarro.



Detalhe, a cena do olho é uma das mais emblemática do cinema.


Entrando na década de 30, temos uma revolução nas histórias contadas; Estas passam a circular nas lendas européias sobre vampiros, cientistas loucos e aristocratas insanos. Foi neste período que nasce um dos maiores e mais atuantes astro do horror: Bela Lugosi. O húnguro fez sua fama no papel da personagem negada a Murnau: O Drácula (1931). Com o sucesso da película, vieram algumas continuações.




Frankenstein foi a próxima lenda a ser retratada pelo cinema. Agora, o ator era Boris Karloff. Além daquele e de A Noiva de Frankenstein (1935 – vídeo a seguir), Karloff também participou de A Múmia.




Vale mencionar que em 1932 foi produzido o polêmico Freaks. Tod Browning aterrorizou platéias colocando no elenco pessoas com deficiências físicas, chamadas de “aberrações”. Há no máximo cinco atores que não possuem deficiência, o resto do elenco é composto por anões, um homem sem braços nem pernas, microencefálicos, e tudo mais que vocês não conseguem imaginar. O que causou um alvoroço sem tamanho. A reflexão do filme é bem pungente em demonstrar que são os reais “monstros”:




O ostracismo da década de 40, graças à segunda guerra mundial, rendeu poucos títulos do gênero – o horror já estava na realidade da guerra.  Destaco: O Retrato de Dorian Gray (1945), adaptado do livro de Oscar Wilde.




Espero que tenham gostado da primeira parte da retrospectiva.
Até a Década de 50!









Brinquedos - Dos Anos 10 até Hoje

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Que criança - independente do período em que nasceu - não se deliciou horas a fio com seus brinquedos; Sendo que muitas vezes o ciúme era tanto para com estes que até brigas entre amigos acontecia? Impossível lembrar da infância, sem recordar-se das brincadeiras/brinquedos. Por exemplo, a trilogia Toy Story explora maravilhosamente esta relação. Começo agora mais uma postagem da semana das crianças, fazendo uma retrospectiva em fotos dos brinquedos criados desde 1910 até os dias atuais.



Anos 10 



Anos 20



Anos 30



Anos 40 



Anos 50 



Anos 60

 


Anos 70



Anos 80



Anos 90










Hoje



Boa Retrospectiva!!