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Em Cartaz: Assista OnLine ao "A Vida Em Um Dia"

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Retomando as atividades aqui no blog - agora só com cinema -, optei por deixar para todo o sábado uma dica de filme online no Em Cartaz. Para quem não conhece, esta sessão é recorrente aqui no Nascida em Versos, sempre trazendo opções de filmes completos para curtir. A ideia é disponibilizar alguns títulos não tão acessíveis ou mesmo de domínio público, com o intuito ÚNICO de entretenimento. Espero que gostem! Ademais, em caso de problemas com o filme, entre em CONTATO

Fique com "A Vida Em Um Dia", vídeos do canal Life in a Day.

  • Título Original: Life in a Day (Kevin Macdonald)
  • País: Reino Unido e Estados Unidos
  • Ano: 2011
  • Áudio: Inglês, Italiano, Japonês, Alemão, Espanhol, Indonésio, Português, Ucraniano, Vietnamita, Catalão, Árabe, Russo e outros.
  • Legenda: Português
  • Crítica: Este documentário é tão simples, flui tão natural, que não dá para ficar indiferente. A vida sendo experimentado pelo olhar de quem as carrega. Adorei! Mais informações AQUI.
  • Sinopse: A equipe responsável por este trabalho pediu para que as pessoas filmassem um dia de suas vidas e respondessem algumas perguntas simples. O resultado? 4.500 horas vindas de 192 países. Tudo isto foi filmado em 24 de julho de 2010.
  • ADVERTÊNCIA: Livre para todos os Públicos.



Bom Filme!

15 Filmes sobre Viagem no Tempo

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Para todo o fã de Sci-fi, melhor dizendo, para todos saudosistas ou vanguardistas de plantão, a possibilidade da viagem do trans-temporal é um elemento que atraí o imaginário. Poder retornar a uma época onde tudo possuía um ritmo e um glamour diverso, ou mesmo atravessar a barreira dos milissegundos e cair num futuro repleto de geringonças tecnológicas, soa como uma aventura impossível de ser desperdiçada. De fato, a é. Contudo, como parece não haver alguém que tenha descoberto a fórmula exata para a construção de uma máquina que permita tal intento, o encargo fica para o cinema. A 7.ª arte não decepcionou ao explorar a viagem no tempo, atravessando os mais diversos gêneros e óticas. Com isto em mente, resolvi montar uma lista com 15 películas que adoro sobre o tema; Aqui estão elas:

  • De Volta para O Futuro (1985): Em 1985, o Dr. Brown inventa uma máquina que permite a viagem no tempo. O adolescente Marty McFly, amigo do doutor, acidentalmente viaja no tempo e retorna para a década de 50 e acaba fazendo com que seus pais não se conheçam, o que interfere no futuro e na possibilidade de existência dele. Assim, Marty tem que retornar para o presente e fazer com que seus pais se apaixonem. Clássico oitentista da sessão da tarde.


  • Os 12 Macacos (1992): Num futuro devastado por uma doença, um condenado é enviado ao passado para descobrir uma informação crucial  acerca de um vírus criado pelo homem que destruiu a maior parte da população mundial. Eu, particularmente, adoro este filme.


  • Bill & Ted - Uma Aventura Fantástica (1989): Dois adolescentes bobões, por assim dizer, precisam fazer um trabalho sobre história, passando por diversos períodos. Inesperadamente uma máquina do tempo - no caso uma cabine telefônica - foi concedida para auxiliar estes dois nesta "difícil" tarefa. Outro que me recordo ter assistido nas tardes de cinema.


  • Corra Lola Corra (1998): É um filme que retorna apenas um dia no tempo. Conta a história desta mulher que tem de levar uma certa quantia em dinheiro para seu namorado, antes que ele assalte um supermercado. Muito bem montado, excelente fotografia, ritmo e trilha sonora.


  • O Exterminador do Futuro (1984): Um cyborg, com aparência de humano, é enviado do futuro para matar Sarah Connor - mãe de um homem importante na guerra que ocorre naquele futuro. Para salvá-la Kyle Reese é enviado. Clássico!


  • A Máquina do Tempo (1960): Um inglês da era vitoriana viaja no tempo até um futuro distante e descobre que a humanidade dividiu-se em duas espécies hostis. Acho uma excelente pedida, tenho a impressão que este filme é um dos percursores do tema - pelo menos que eu lembre.


  • La Jetée (1962): É um curta-metragem francês que conta a história de um homem escravo que é enviado para vários momentos do passado e do futuro, na tentativa de alterar eventos devastadores. Uma película bem interessante e diferente.


  • Feitiço do Tempo (1993): Um rabugento homem do tempo é enviado para cobrir O Dia da Marmota em uma pequena e fria cidade. Estaria tudo normal, não fosse o fato dele acordar sempre no mesmo dia, sob os mesmos eventos. Adoro este filme - outro que vagou pela Sessão da Tarde -, por perceber um uso de metalinguagem que vai além do entretenimento.

  • Primer (2004): Quatro amigos estão construindo um novo projeto, quando percebem um erro de checagem. Logo percebem que há algo maior do que um simples engano, então, passam a brigar sobre a mesma. O filme tem alguns pontos em instigantes, vale ser conferido.


  • Os Bandidos do Tempo (1981): Relata a história de um garoto que acaba acidentalmente juntando-se a um grupo de anões que viaja no tempo cometendo crimes. Lembro de ter conferido este filme quando era criança. Acredito combinar com os filmes fantasia da época.


  • Jornada das Estrelas IV - A Volta para Casa (1986): Um dos filmes que mais me marcaram do Jarnada da Estrela foi este. Dirigido por Leonard Nimoy - Spock é ninja mesmo -, tem sua aventura figurada  na decisão do Capitão Kirk de viajar no tempo na tentativa de recuperar os únicos seres capazes de se comunicar com baleias jubarte e salvar a Terra. Adoro!


  • Um Século em 43 Minutos (1979): H.G. Wells - aquele escritor que publico A Máquina do Tempo (1895) - persegue nada mais nada menos que Jack Estripador, o qual conseguiu escapar de seu tempo com a máquina do tempo do autor. O plot deste aqui é bem "maluco" mesmo, mas, o resultado final é show!


  • Donnie Darko (2001): E por falar em sinopse confusa... Um adolescente ingressa em uma realidade paralela após um acidente, neste há um coelho gigante que o manipula para que este cometa crimes. Excelente, um verdadeiro quebra cabeças temporal!


  • Los Cronocrímenes (2007): Aqui um homem viaja acidentalmente para o passado - cerca de 1 hora -  e descobre que será o primeiro de uma série de eventos desastrosos e com consequências imprevisíveis.


  • Meia-Noite em Paris (2011): Quem nunca pensou, adoraria ter vivido em tal época. É este o ponto de partida desta película de Woody Allen. Um verdadeiro primor de comédia, delicioso e repleto de magia e, por óbvio, análise de comportamentos. Essencial.
The most useful form of time travel would be to go back a year or two and rectify the mistakes we made.

O Dia em que a Ação Aquietou-se

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O dia que soube do falecimento do John Hughes, senti como se toda minha experiência com o universo teen oitentista destruiu-se. De similar modo ocorreu com meu alter ego cinéfilo quando soube do triste fim de Tony Scott, só que desta vez senti como se toda a adrenalina bem humorada das tardes de cinema da globo tivessem esvaído. A impressão de que parte da minha infância tivesse sido jogada numa ponte, deu espaço a um lado de cinema muito maior... A ação havia se aquietado não apenas naquelas horas retrô, foi em Hollywood que o silêncio fez-se.

É difícil imaginar algum aficionado por películas que não cruzou com os trabalhos dirigidos por Tony - nem irei comentar de outros pontos de sua filmografia. De maneira magistral, Scott trabalhou com grandes thrillers na medida exata de reviravoltas, intensidade amorosa, humor e muitas cores. Não é a toa que astros como Tom Cruise, Catherine Deneuve e Will Smith vieram a trabalhar com ele. Difícil passar impune por suas boas obras. Por óbvio que não deixaria de prestar minha homenagem a ele:

Via Tumblr.
Um dos desaparecidos da 7.ª Arte, Tony marcou o mundo como uma memória adorada. Em suas obras exaltou a fome de viver feito ases indomáveis, com a postura segura de um tira da pesada. Se tudo o que estava feito era bom, o último boy Scout em seus dias de trovão veio com a vingança - as malfadadas chamas da vingança - de um amor à queima roupa. A maré vermelha, por sua vez, trouxe a estranha obsessão por encontrar o inimigo do estado. Na busca por não achar, transmutou-se em um jogo de espiões - Agente Orange vs. A caçadora de recompensas - tentando vencer o diabo. Déjà-vu instalado, nada passou de um sequestro do metrô 123. Tanto querer, tanto agir, só resta concluir: A filmografia de Scott é Incontrolável.

Para finalizar, um vídeo:

Dica de Marcel Camp


I make a movie because it's something that inspires me.

Uma Questão de Fé

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Religiosidade e Espiritualidade, para mim, estão conectadas diretamente com tolerância, visões de mundo, diversidade de crenças e ritos. Qualquer postura que assuma sua verdade absoluta, sem espaço para as mudanças sociais e para as novas descobertas, soa irreal em mim. Nunca cogitei a fé - ou mesmo falta dela - como um meio de encontrar respostas. Acredito ser o caminho na busca de novas perguntas. Nada que me ofereça máximas prontas e simples cabe no que pressinto como tal, não quero comodismo. Quero sentir-me viva.

Meu universo interno possui uma percepção bem única do que seria espiritualidade. Não estou preocupada com Deus e pecado especificamente, minha fé é energia. Creio que somos poeira estelar, interligados por nossos laços energéticos, seguindo com a lei da ação versus reação - respondemos por nossos atos. Acredito na evolução pessoal e espiritual de cada homem dentro dos limites que lhe são alcançados. Fujo dos julgamentos. Minha crença é intuitiva, conforme demonstra minha poética que segue:

Rosas Chinesas
Quem pode dizer-me se merecemos o etéreo?
Quem pode dizer-me se o luar é a resposta divina?
As lágrimas dos anjos viram árvores?
Você falava do sabor do café da manhã?
Há uma aurora nova todo o dia?
Alguém me contou que as rosas chinesas
São milhares de noites em uma;
A última pintura feita na tarde,
No índigo, no azul...
É verdade?
Os sonhos são florestas?
São jardins de rosas chinesas?
Sei que a chuva vira rio,
Suspeito que o paraíso esteja em cada um.
Não sei.
Não perguntei.
Mas será?
Será que Deus sabe?
Sabe que de rosas chinesas sou eu cultivada?
John William Waterhouse
Veneração
Uma menina fita o oceano,
Ao longe reza pelos barcos.
Sabe ela que são seus sonhos que os barqueiros conduzem;
Sabe ela que estes homens não são homens,
São anjos
Que na praia recolhem preces;
Sabe ela que Deus não mora no céu,
É no mar que Ele se esconde.
Ou então porque aquela água seria salgada?
São as clamações humanas que O fazem chorar.
Uma menina fita o oceano
Esperando a volta dos barqueiros,
Rezando para que seguros estejam,
E para que tragam a resposta divina
Quando aportarem novamente.
Nada mais belo do que provar do mundo em sua essência e perceber a infinidade lírica que lhe cabe. Minha religiosidade são os versos sob quais nasci.

Este texto faz parte de uma BLOGAGEM COLETIVA com a temática de Espiritualidade, a qual ocorre hoje. Para mais informações confira aqui. Os outros blogs participantes são: 
Devaneios e Desvarios; Escritos Lisérgicos; Telinha Crítica; (IN)Feliz; As Crônicas de Von Serran; Uma Pandora e sua Caixa Palavresias; Espelho da Alma SoninhaMoiselleMad; Umas e Outras; Versos, Prosas e Colóquios; Minha Forma de Expressão; Diário de Um ano bom; Humor em Conto; Perplexed Life; Borboleta Cinza; Sementes Preciosas; Cuidando do Nosso Canteiro Interior; Revolta e Romance; Sal Page; Inconsciente Flutuante; Paulo Cheng; Portal do Inferno; Samambaia Eternamente; Eternamente VV;  Escritora de Artes; Divagações de Cronópio; Apenas Palavras; Espaço Zero; Meu modo suave de escrever; Relativa Seriedade; Ishitara Enluarada; Malú I am; Preenchendo o Vazio da Existência; Café Entre Amigos e Diários de Bordo.
Faith is a passionate intuition. 
- William Wordsworth


Linhas Tortas

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Pois é, tem quem nasça com uma sina. Desde cedo vai descobrindo que o mundo pessoal é delimitado por um gosto voluntarioso e inevitável, o qual determina o rumo dos mais passionais. Sou uma destas pessoas. Marcada antes de vir para esta Terra. Por mais que tente desviar-me, mirar horizontes distintos... As letras perseguem-me. Não paro; Escrevo e creio e vejo. Assim como disse Gabriel, o Pensador.


- Que que é isso aí, é droga?
- Não, mas faz quem usa viajar.
- É  o que, é arma?
- Não, mas faz quem usa ser mais forte.
- Que que cê vai fazer com isso?
- Eu vendo isso para quem tem o poder de compra dos que não podem comprar. E ajudo aplicar no povo, explico o modo de usar. Eu vendo livros, cara.
- É um bom negócio?
- Honesto e bom, pode crer. E a melhor parte é poder entregar sabendo que alguém vai ler. Tem gente que escreve por ego, ou só para fazer firula. O meu texto é simples, sincero, é tinta que sai da medula. Eu chuto as palavras para fora e elas que vem me buscar, num jogo de bola e gandula.
- Ah, entendi. Quanto é? Vê um aí. Vê um desse aí!
- É R$35,00.



E,aqui tem um pouco da Minha Poética!



Cronologia da Múmia nos Cinema

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Esbarrar hoje com a homenagem do Google ao 138º Aniversário de Howard Carter, fez-me lembrar dos diversos filmes inspirados nos na magia misteriosa do Egito, em especial, no que diz respeito a figura da Múmia. Assim, inspirada em uma outra postagem minha - Cronologia dos Vampiros no Cinema - resolvi fazer uma retrospectiva de películas inspiradas num dos monstros eternizado pelo incomparável Boris Karloff: The Mummy! Afinal, é notório que o tema vem sendo abordado de modo bem diversificado pela 7.ª arte. Então, o que eu fiz foi elencar algumas - das várias - películas que tratam do mesmo com o intuito de perceber as alterações ocorridas no mito no transcorrer do tempo. Ressalto que apenas estou listando alguns filmes para compará-los, nem todos eu recomendaria. 

Vamos a cronologia?

















Culpa da Intensidade de Cathy & Heathcliff

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O trecho acima faz parte do livro O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brönte, o qual relata a história de um amor que nasceu amaldiçoado e permeou pelas entranhas da vingança, mas, nem por isto menos belo e real. Cathy e Heathcliff  eram uma só pessoa, almas em congruência. Nas palavras de Brönte:
"Os meus maiores sofrimentos neste mundo têm sido os sofrimentos de Heathcliff; e eu vi e senti cada um deles desde o princípio, a minha grande preocupação na vida é ele. Se tudo mais desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais ficasse, e ele fosse aniquilado, eu ficaria só num mundo estranho, incapaz de ter parte dele. O meu amor por ele parece-se com as rochas eternas que ficam debaixo do chão; uma fonte de felicidade pouco visível mas indispensável. Nelly, EU SOU Heathcliff! Ele esta sempre, sempre, na minha cabeça. Não como um prazer - porque eu também não sou um prazer para mim própria - mas como eu mesma. Portanto, não fales outra vez na nossa separação, pois é impossível." 
Quem não gostaria de provar um sentimento tão complexo quanto este? Um amor onde a justificativa do outro era em si mesma. Não é a toa que este é um dos casais mais adorados do universo literário. Assim, como não poderia deixar de ser, várias foram as adaptações para o cinema - inclusive uma japonesa. Por tal, fiz uma lista com algumas delas; Confira:


(1920)

(1939)

(1954)

(1970)

(1985)

(1988)

(1992)

(2011)


"Não posso viver sem a minha vida! 
Não posso viver sem a minha alma!"
Emily Brontë



Mês da Literatura: A Vida é Mais Quando Recheada de Livros

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No dia 28 de Abril de 2010 surgia o Nascida em Versos; Um espaço para celebrar as minhas mais variadas formas de escapismo. Sem grandes pretensões o blog foi se formando entre os meandros culturais, passando por entre as minhas maiores paixões: Cinema, Literatura, Música, Terror e Listas. Cada um destes flertes manifestaram-se ao longo dos anos, surgindo em idades variadas, mas, com a mesma força e encantamento. Se eu pudesse elencar uma ordem cronológica iniciaria com o meu amor pela Literatura., já que era "rata de biblioteca" desde os meus primeiros anos escolares. Por conta disto, e considerando que daqui 30 dias o blog fará 2 anos, estarei fazendo mais um de meus especiais por aqui; Será um mês de literatura interligada com as mais variadas formas de manifestações.

Para dar um bom início a este mês repleto de livros, conceitos, alegrias em letras, deixo aqui o maravilhoso curta de animação The Fantastic Books of Mr. Morris Lessmore - qualquer identificação com a história não é mera coincidência!




"Viver é desenhar sem borracha". 
Millôr Fernandes