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Aquele Olhar

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Algo sobre a fome com que me fita, 
Faz a minha urgência fervilhar. 
Esta eletricidade magnética 
Invade cada poro de minha pele. 
Sinto seu calor sem a menos estar rendida em seu toque. 
Atraída na vontade, 
Salivo faminta por seu gosto. 
Rezo para ser carregada ao seu universo, 
Dominada por suas unhas, 
Unida ao seu encaixe, 
Devastada por seu peso. 
Destruída por seu olhar invasivo, 
Aguardo a retribuição, 
Sorrindo.

Dois Momentos Noventistas de Vincent Cassel & Monica Bellucci

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Os anos 90 viveu na diversidade cinematográfica, trazendo uma mistura de temas clássicos com sabores pop. Os nostálgicos da década agarram-se aos seus elementos preferidos, bem como, aos seus artistas prediletos. Eu, como não poderia ser diferente, apaixonei-me por alguns nomes, dentre os quais, o casal ultra-mega-sexy Monica Bellucci & Vincent Cassel fazem parte da lista. Navegando entre minhas memórias nostálgicas, aportei junto a duas atuações emblemáticas deles na década de noventa. Primeiro esbarrei com o belo   filme L'appartement, onde a personagem de Monica busca a atenção do de Vincent através da dança. Após, encontrei um momento mais "badass" do casal em Dobermann; Onde ambos roubam, de forma nada discreta, uma bela quantidade de dinheiro de um veículo que o transportava.

Abaixo elenco dois momentos NOVENTISTAS dos dois deuses, confiram:

L'appartement
- 1996 -


 - 1997 -

"We all need illusions. That's why we love movies. "

Top 10 Vozes Masculinas Orgásmicas para Mim

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Então, estava eu a escolher algumas músicas para embalar meu dia hoje quando me deparei com a belíssima (Sittin' On) The Dock of the Bay de Otis Redding... Ao som de uma de minhas canções prediletas tive a inspiração: Vou fazer uma lista com 10 Vozes Masculinas Completamente Orgásmicas Para Mim

Foi nisto que resultou:

10 - Luciano Ligabue
Um destes artistas completos, o italiano Liga transita por diversas artes de forma magistral, mas, é com sua voz levemente rouca e repousada num estilo pop/rock que conquista fãs por todo mundo - e me encanta!

09 - Otis Redding
Apesar da curta carreira, já que faleceu com apenas 26 anos, Otis deixou uma marca irrefutável no Soul, presenteando nossos ouvidos com canções como Try a Little Tenderness e uma versão espetacular para a bela canção de Bill Whiters, Ain't No Sunshine

08 - Layne Staley
Vocalista de uma das bandas mais emblemáticas dos anos 90, Layne abusava de sua capacidade vocal em músicas sombrias e instigantes. Outro que se foi cedo demais.

07 - Chris Cornell
Sou fã dele desde os tempos de Soundgarden e acompanhei com a mesma paixão até a época do Audioslave e ainda e derreto com sua carreira solo. Cornell tem uma potência vocal poderosa, um falsetto impressionante e uma aparência invejável - digna-se de passagem.

06 - Elvis Presley
Ai... Ai... Ai... Elvis! Incontestável talento, tanto na fase magra quanto na fase gorda, que conquista admiradores através do tempo, soando sempre presente, sempre atual, sempre repleto de sentir.

05 - Glen Hansard
Descobri ele como a maior parte do público fez, através do Oscar. Glen é destes raros cantores que combinam o vozeirão com muita - mas digo muita - interpretação. Impressionante!

04 - Leonard Cohen
Divo em absoluto, Leonard possui uma das vozes mais particulares da indústria fonográfica. Inteligente e curioso é um verdadeiro mito. Dentre suas várias músicas que eu amooo, Suzanne é uma das que mais me impressionam... Magnífica!

03 - Jeff Buckley
Outro nome dos anos 90, Jeff impressionou logo que se lançou em carreira solo. Filho de Tim Buckley carregou consigo uma pitada de folk, mas, foi na sua voz forte que depositou um amontoado de interpretações memoráveis - como a sua versão de Hallelujah - e a sentida Forget Her.

02 - Marvin Gaye
Pai Eterno! O que é Marvin Gaye cantando Lets Get It On? Orgasmo musical garantido! Preciso dizer mais?

01 - Joe Cocker
Desafio alguém me apresentar uma voz mais sexy, rouca, instigante do que a do fabuloso Joe Cocker! Ainda mais se a faixa que ele participa é a abaixo, um verdadeiro convite ao strip-tease; Não é a toa que a música fez parte da trilha sonora do filme 9 1/2 Semanas de Amor.



Escapismo Cinéfilo: Faster, Pussycat! Kill! Kill!

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Em fevereiro do ano passado faleceu um dos grandes ícones do cinema cult e trash: Tura Satana. Ela ficou conhecida por seu emblemático papel de Varla no filme explotation Faster, Pussycat! Kill! Kill! A película de Russ Meyer praticamente inaugurou um estilo de mulher forte, bela e perigosa copiado até hoje em personagens como a Noiva em Kill Bill, Xena e, por que não incluir, a série As Panteras. Transitando por entre gêneros, FPKK é imperdível para todos os apaixonados pelo estilo B, em especial aos fãs dos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.

Sinopse:
Em seus carros esportivos e prontas para muita ação, três go-go dancers atravessam o deserto à toda velocidade; Após um racha com um casal ingênuo, Varla mata o rapaz com suas mãos e, para não levantar mais suspeitas, sequestra a garota. Com o auxílio de Rosie e Billie, Varla bola um plano para conquistar uma fortuna escondida em um rancho por um idoso e seus dois filhos. Usando a garota sequestrada como isca, as três strippers tentam seduzir o velho e os filhos com o intuito de encontrar o dinheiro.

Ficha Técnica:
Título Original: Faster, Pussycat! Kill! Kill!
País: Estados Unidos
Gênero: Ação, Comédia e Suspense
Ano: 1965
Diretor: Russ Meyer
Elenco: Todo o elenco pode ser visto AQUI; Os principais são


Tura Satana - Varla


Haji - Rosie


Lori Williams - Billie


Sue Bernard - Linda


Stuart Lancaster - O Velho



Prêmios:
  • Não há registros.

Crítica:
Ladies and gentlemen, welcome to violence, the word and the act. While violence cloaks itself in a plethora of disguises, its favorite mantle still remains... sex. Violence devours all it touches, its voracious appetite rarely fulfilled. Yet violence doesn't only destroy, it creates and molds as well. Let's examine closely then this dangerously evil creation, this new breed encased and contained within the supple skin of woman. The softness is there, the unmistakable smell of female, the surface shiny and silken, the body yielding yet wanton. But a word of caution: handle with care and don't drop your guard. This rapacious new breed prowls both alone and in packs, operating at any level, any time, anywhere, and with anybody. Who are they? One might be your secretary, your doctor's receptionist... or a dancer in a go-go club! 
É com esta narração que a obra cinematográfica começa. O prenúncio a violência faz jus ao que esta por vir, um clássico atemporal e ousado - para a época - onde se mistura humor escrachado, suspense, uma pitada de terror psicológico e voluptuosas mulheres.

Russ Meyer estava distante dos holofotes hollywoodianos quando lançou esta pérola. Conhecido e muitas vezes criticado por seu conteúdo subversivo em filmes - além de possuir uma obsessão descarada por seios fartos - não fugiu de sua forma criativa e trash de dirigir. Fixando-se aí a sua principal contribuição para a contracultura do período. Em um lapso temporal onde o cinema americano experimentava a influência externa, com seus explotation Russ trazia a tona o sexo e a violência conjugados com algumas críticas sociais. Para o FPKK vivenciar o auge cult certos elementos merecem destaque, como o encanto fotográfico do cenário arenoso em franco contraste as roupas mínima e decotadas das garotas, sem falar do abuso das frases feitas, complementado pelo efeito sonoro das cenas e atuações toscas - que, incrivelmente, funcionam bem no clima da película.


Está certo que o contexto do roteiro seja um tanto infundado, entretanto, são nestes ares que surgiram as populares Badass Women: Amazonas em personalidade, sexualidade e atitude. Ainda que Rosie e Billie transitem bem no estilo, é Varla a principal personificação da dominação feminina. Tanto o é que quando ela está na tela torna-se a protagonista absoluta. Tura foi esperta ao patentear o visual marcante da personagem. Abaixo um típico diálogo vixen da maligna stripper:
Kirk: You're a very sick girl. 
Varla: I was healthy enough a half hour ago, or do people look different to you when they're not horizontal?
As atuais mulheres poderosamente perigosas devem renderem-se ao fato de que possuem inspiração - mesmo que longínqua - em Varla. O excelente trabalho de Tarantino & Rodriguez em Grindhouse bebem desta veia, especialmente o segmento À Prova de Morte - homenagem explícita. Ademais, há notícias de uma refilmagem a ser lançada em 2015.

Com tantos fatores Cool, Faster, Pussycat! Kill! Kill! 
nasceu Clássico, sempre será Cult!

Classificação:
   
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Onde Encontrar:
Por ser um filme independente, não é tão fácil de encontrar ele em sites brasileiros; Todavia no Amazon tem-se o DVD do mesmo por Aniversário por $49.99 e na página especializada no trabalho de Russ Meyer é possível comprar o DVD do FPKK por $39.95, além de variações de produtos.  
Amanhã o Faster, Pussycat! Kill! Kill! estará Em Cartaz aqui no blog! O filme completo para assistir online e legendado em português será a atração do final de semana. Vale MUITO a pena conferir.
Trilha Sonora:
Durante o correr da película esbarramos com uma variação de sons jazzísticos acompanhando o ritmo da cena - do suspense ao humor. Contudo, uma canção homônima foi escrita especialmente para a obra, com letra de Rick Jarrard, música de Paul Sawtell e Bert Shefter e cantada por The Bostweeds. Ouça Agora:



Escapismo Cinéfilo: Cashback

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Em tempos onde somos sobrecarregados com grandes produções, explosões, cores, 3D e muita preocupação com um visual extraordinário da película, é fácil habituar-se com roteiros não tão redondos, não tão instigantes. Nada contra a conjugação de produzir de forma extraordinária, contudo, esbarrar com filmes mais interessados em contar uma história pessoal, um tanto absurda e muita lírica é um verdadeiro alívio e uma pitada de inspiração. Nesta gama, deixo aqui o Cashback (2006).

Sinopse:
Um estudante de arte (Ben Willis), após um doloroso fim de relacionamento, percebe-se com insônia. Sem conseguir dormir - e com muito tempo de sobra -, ele resolve arrumar um emprego no turno da madrugada em um supermercado. Justamente por ser um horário, digamos, "fora de mão", o tédio e a contagem dos minutos são os principais rivais. Assim, cada um dos colegas de trabalho de Ben possui a sua forma de combatê-los. Talvez pelo excesso de criatividade, talvez por ser um talento real, Ben consegue parar o tempo, podendo andar contemplativo pelos corredores e deixando a sua imaginação fluir naturalmente.

Ficha Técnica:
Título Original: Cashback
País: Reino Unido
Gênero: Comédia, Drama e Romance
Ano: 2006
Diretor: Sean Ellis
Elenco: Todo o elenco pode ser visto AQUI; Os principais são

Sean Biggerstaff - Ben Willis


Emilia Fox - Sharon Pintey


Saun Evans - Sean Higgins


Michelle Ryan - Suzy


Stuart Goodwin - Jenkins





Prêmios:
  • Bermuda International Film Festival: Vencedor do Prêmio do Júri por melhor roteiro para o , também diretor, Sean Ellis.
  • San Sebastián International Film Festival: Vencedor do Prêmio C.I.C.A.E. Award para Sean Ellis.

Crítica:
Era início do corrente ano, ali pelo dia 02 de janeiro, que encontrei o longa - derivado de um curta homônimo - passando na telinha. Início de ano é assim, um misto de idas e vindas mentais, dançando por entre estratégias passadas não cumpridas. São nestes instante que ouso saborear da ansiedade pessoal e que uso como conselheiras as mais variadas películas incongruentes. Para começar o ano em pausa, trancafiei-me em ilusões cinematográficas.

Após uma overdose de imagens e do sono invadindo meu corpo, resolvi checar a programação televisiva. Assim, com a voz interna gritando What hell… Você aguenta mais um pouco!” Deixei-me levar pela trajetória em cena. Ainda bem! Pois a surpresa não poderia ter sido mais agradável. Como falei anteriormente, divirto-me com as atuais superproduções Hollywoodianas, mas, são nos trabalhos despretensiosos que reencontro minha paixão pela sétima arte.

Adoro quando o universo das personagens soa complexo, apesar da realidade costumeira que as cerca. Em Cashback soma-se a complexidade pessoal com a sensibilidade artística de um ser abençoado/torturado pelo olhar diverso sob o mundo. Conjunção que me faz perder as estribeiras e amar as singularidades e os clichês.

Ben, persona que nos conduz durante o longa, com sua visão de pintor e habilidade imaginária de desacelerar o tempo joga na cara os detalhes mínimos esquecidos por nossas almas cansadas.

Uma cena que retrata com maestria tal ocorre quando, por entre as suas divagações tardias, Ben (Sean Biggerstaff) relata a sua superexposição ao belo residente no corpo feminino. Sua visão da mulher é tão deliciosa, sem malícia abusiva e voltada para o real despercebido, que a nudez coletiva das tomadas ecoa natural e em arte.

Talvez seja o romantismo que finjo não existir em mim;
Talvez seja meu espírito artístico e instinto poético;
Talvez seja o olhar esperançoso e focado nos segundos esquecidos pelo sonho;
Não sei exatamente de qual fator seria a culpa-mor. Mas, amei caminhar pela madrugada criativa exposta na película. Tomara que todos consigamos ver o mundo de maneira única, sem sufocar na correria.

Para os idealistas como eu, um tanto clichês e ansiosos pela percepção do divino real, recomendo a película. E digo mais, não deixemos que a lógica imposta nos cegue da verdadeira beleza.

Classificação:

Onde Encontrar:
Eu tive a sorte de assistir ao filme pela TV, pois em minhas pesquisas não encontrei nenhum site nacional que disponibilizasse o DVD - e os que encontrei já haviam vendido todas as cópias. No Amazon até tem o longa de Sean Ellis, mas não conferi se eles entregam no Brasil. Logo se vê que não é um filme muito fácil de achar. Então, para os interessados, o site Baixar de Graça possuí link para download.

Trilha Sonora:
soundtrack é bem variada e possui algumas versões ótimas. Destaco a instrumental Inside, a Girl is On my Mind e What else is There?; Ouça agora:


Escapismo Cinéfilo: A Balada do Pistoleiro

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No tédio de um noite solitária encontrar um de seus filmes preferidos passando na telinha pode ser algo reconfortante - ainda mais quando este traz alguma de suas paixonites cinematográficas. O cinema incorpora bem aquela qualidade de nos levar momentaneamente esquecer o que nos incomoda. O meu escapismo cinéfilo deste final de semana foi: A Balada do Pistoleiro.