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Quando o silêncio fala mais alto

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Apenas isto - o silêncio - é tão maravilhoso. 
Uma cena memorável é composta de um belo cenário, uma atuação bem pontuado, uma sonorização adequada e um diálogo recompensador, certo? Será mesmo? O cinema mudo existe para comprovar que muitas vezes é no silêncio de um olhar que conseguimos ouvir além do óbvio. Quando vi a imagem acima logo me permiti viajar naquele acervo cinematográfico mental que todo o apaixonado pela 7.ª arte tem e separar alguns momentos imprescindíveis da era mais "quieta" dos filmes. Nesta "brincadeira" fiz um lista com 5 cenas, as quais compartilho agora:

Com o Luzes da Cidade emocionei-me pelo poder de um ato de amor:

Ri dos trejeitos adoráveis de Buster Keaton tentando impressionar em College:


A beleza sombria deixei para Fausto trazer: 


Enquanto o horror militar vem com O Encouraçado Potekim:

Mas, nada cala tão alto quanto o sorriso forçado de um Lírio Partido:
Silence is a source of great strenght

A Traição segundo Nelson Rodrigues

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E para quem deixou passar em branco sem querer - ou por querer - dia 23 de agosto foi o Centenário do nosso intenso Nelson Rodrigues. Por vezes intitulado como "anjo pornográfico", este dramaturgo, jornalista e escritor foi autor de obras como A Mulher Sem Pecado; Vestido de Noiva; O Beijo no Asfalto; Bonitinha, mas Ordinária, Meu Destino é Pecar, Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados, A Vida como Ela É, entre outros.

Por seu caráter sexual e bem arreigado aos detalhes policiais, seus textos são repletos de simbolismos crus e temáticas onde o instinto humano tem a vez, Nelson Rodrigues traz o submundo - que as vezes é interno - para o escancaro. Não é a toa que diversos de seus trabalhos transcenderam o gênero e invadiram as telinhas e telonas por aí.

Uma das adaptações que mais gosto, talvez pelo trabalho de segmentação temporal sobre o mesmo tema, é Traição (1998) com direção de Arthur Fontes, Claudio Torres e José Henrique Fonseca. Tratam-se de 3 episódios sobre adultério inspirados em trabalhos do escritor centenário, bem ao estilo tragicômico deste, todos ambientados no Rio de Janeiro. São eles:


  • O 1.° Pecado: Anos 50; Mário conhece Irene, uma interessante e casada mulher, num ponto de ônibus. O encanto é imediato e ele propõe novo encontro. O que ocorre e segue-se por mais dias. Jordão, amigo de Mário acaba emprestando seu apartamento para tais e tudo vai bem, até que uma inusitada revelação é feita.
  • Diabólica: Anos 70; Geraldo anuncia seu casamento com Dagmar. Contudo Geraldo encanta-se com sua futura cunhada Alice, uma linda jovem de apenas 13 anos, e é correspondido por ela. Alguns encontros acontecem até que o amor e ódio de Geraldo pela garota resulta no extremo. Dagmar, após a descoberta, também surpreende.
  • Cachorro: Anos 90; Marido traído surpreende sua Mulher e seu Amante, em um quarto de hotel. O "corno", perdão pelo termo, está armado e o que sucede é um misto de violentos diálogos, brigas, revelações e, é claro, tiros, até que são surpreendidos pela presença do garçom, que bate na porta do quarto trazendo champanhe. O resto... Bem, não vou estragar a surpresa.

Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico(desde menino).


15 Filmes sobre Viagem no Tempo

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Para todo o fã de Sci-fi, melhor dizendo, para todos saudosistas ou vanguardistas de plantão, a possibilidade da viagem do trans-temporal é um elemento que atraí o imaginário. Poder retornar a uma época onde tudo possuía um ritmo e um glamour diverso, ou mesmo atravessar a barreira dos milissegundos e cair num futuro repleto de geringonças tecnológicas, soa como uma aventura impossível de ser desperdiçada. De fato, a é. Contudo, como parece não haver alguém que tenha descoberto a fórmula exata para a construção de uma máquina que permita tal intento, o encargo fica para o cinema. A 7.ª arte não decepcionou ao explorar a viagem no tempo, atravessando os mais diversos gêneros e óticas. Com isto em mente, resolvi montar uma lista com 15 películas que adoro sobre o tema; Aqui estão elas:

  • De Volta para O Futuro (1985): Em 1985, o Dr. Brown inventa uma máquina que permite a viagem no tempo. O adolescente Marty McFly, amigo do doutor, acidentalmente viaja no tempo e retorna para a década de 50 e acaba fazendo com que seus pais não se conheçam, o que interfere no futuro e na possibilidade de existência dele. Assim, Marty tem que retornar para o presente e fazer com que seus pais se apaixonem. Clássico oitentista da sessão da tarde.


  • Os 12 Macacos (1992): Num futuro devastado por uma doença, um condenado é enviado ao passado para descobrir uma informação crucial  acerca de um vírus criado pelo homem que destruiu a maior parte da população mundial. Eu, particularmente, adoro este filme.


  • Bill & Ted - Uma Aventura Fantástica (1989): Dois adolescentes bobões, por assim dizer, precisam fazer um trabalho sobre história, passando por diversos períodos. Inesperadamente uma máquina do tempo - no caso uma cabine telefônica - foi concedida para auxiliar estes dois nesta "difícil" tarefa. Outro que me recordo ter assistido nas tardes de cinema.


  • Corra Lola Corra (1998): É um filme que retorna apenas um dia no tempo. Conta a história desta mulher que tem de levar uma certa quantia em dinheiro para seu namorado, antes que ele assalte um supermercado. Muito bem montado, excelente fotografia, ritmo e trilha sonora.


  • O Exterminador do Futuro (1984): Um cyborg, com aparência de humano, é enviado do futuro para matar Sarah Connor - mãe de um homem importante na guerra que ocorre naquele futuro. Para salvá-la Kyle Reese é enviado. Clássico!


  • A Máquina do Tempo (1960): Um inglês da era vitoriana viaja no tempo até um futuro distante e descobre que a humanidade dividiu-se em duas espécies hostis. Acho uma excelente pedida, tenho a impressão que este filme é um dos percursores do tema - pelo menos que eu lembre.


  • La Jetée (1962): É um curta-metragem francês que conta a história de um homem escravo que é enviado para vários momentos do passado e do futuro, na tentativa de alterar eventos devastadores. Uma película bem interessante e diferente.


  • Feitiço do Tempo (1993): Um rabugento homem do tempo é enviado para cobrir O Dia da Marmota em uma pequena e fria cidade. Estaria tudo normal, não fosse o fato dele acordar sempre no mesmo dia, sob os mesmos eventos. Adoro este filme - outro que vagou pela Sessão da Tarde -, por perceber um uso de metalinguagem que vai além do entretenimento.

  • Primer (2004): Quatro amigos estão construindo um novo projeto, quando percebem um erro de checagem. Logo percebem que há algo maior do que um simples engano, então, passam a brigar sobre a mesma. O filme tem alguns pontos em instigantes, vale ser conferido.


  • Os Bandidos do Tempo (1981): Relata a história de um garoto que acaba acidentalmente juntando-se a um grupo de anões que viaja no tempo cometendo crimes. Lembro de ter conferido este filme quando era criança. Acredito combinar com os filmes fantasia da época.


  • Jornada das Estrelas IV - A Volta para Casa (1986): Um dos filmes que mais me marcaram do Jarnada da Estrela foi este. Dirigido por Leonard Nimoy - Spock é ninja mesmo -, tem sua aventura figurada  na decisão do Capitão Kirk de viajar no tempo na tentativa de recuperar os únicos seres capazes de se comunicar com baleias jubarte e salvar a Terra. Adoro!


  • Um Século em 43 Minutos (1979): H.G. Wells - aquele escritor que publico A Máquina do Tempo (1895) - persegue nada mais nada menos que Jack Estripador, o qual conseguiu escapar de seu tempo com a máquina do tempo do autor. O plot deste aqui é bem "maluco" mesmo, mas, o resultado final é show!


  • Donnie Darko (2001): E por falar em sinopse confusa... Um adolescente ingressa em uma realidade paralela após um acidente, neste há um coelho gigante que o manipula para que este cometa crimes. Excelente, um verdadeiro quebra cabeças temporal!


  • Los Cronocrímenes (2007): Aqui um homem viaja acidentalmente para o passado - cerca de 1 hora -  e descobre que será o primeiro de uma série de eventos desastrosos e com consequências imprevisíveis.


  • Meia-Noite em Paris (2011): Quem nunca pensou, adoraria ter vivido em tal época. É este o ponto de partida desta película de Woody Allen. Um verdadeiro primor de comédia, delicioso e repleto de magia e, por óbvio, análise de comportamentos. Essencial.
The most useful form of time travel would be to go back a year or two and rectify the mistakes we made.

3 Filmes inspirados nas obras de Charles Dickens

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Charles Dickens é um dos maiores nomes da literatura vitoriana inglesa. Com um estilo que foge do realismo, seus romances foram um retrato crítico da sociedade da época. Por tal, seus textos possuem uma grande popularidade. Talvez seja por isto que muitas de suas obras ganharam versões para as telas - desde TV até o cinema. Agora em 2012, precisamente para 30 de novembro, está previsto o lançamento de mais uma destas adaptações: Great Expectations, a qual contará com a bela Helena Boham-Carter e Ralph Fiennes. Inspirada nesta futura estréia resolvi fazer uma lista com alguns livros de Dickens já transformados em obras visuais; Confira a lista:

(1999)
Sinopse: Conta a trajetória de um garoto - sim, é o Daniel Radcliffe - que, após a morte de sua mãe, acaba ficando nas mãos de um padrasto maldoso. Mesmo vivendo em um lar desestruturado, ele acaba sobrevivendo e transformando sua vida em um triunfo. 
Livro inspiração: David Copperfield.

(2002)
Sinopse: Depois da morte do pai, Nicholas Nickleby, sua mãe e sua irmã ficam sem um centavo, decidindo viajar até Londres para pedir a ajuda do irmão mais velho do falecido, Jack. Sentindo imediata antipatia por Nicholas, o tio lhe arranja um trabalho numa escola de garotos dirigida pelo cruel Wackford Squeers. Ralph também tenta usar a beleza da irmã de Nicholas, Kate, para entusiasmar seus investidores. Nicholas não demora, porém, a fugir com o amigo Smike, um órfão sem lembranças da vida pregressa ao internato Dotheboys Hall. No caminho de volta a Londres, os dois cruzam o caminho de Vincent Crummles e de sua trupe de artistas.(sinopse retirada do Cineplayers)

Livro inspiração: Nicholas Nickleby.


(1998)
Sinopse: Aqui se tem uma adaptação atualizada da obra de Charles Dickens; Fixada na história de amor platônico entre uma garota rica e um homem de vida financeira modesta. Ela foi seu amor de infância e ele não consegue evitar de ir atrás desta paixão pueril.

Livro inspiração: Great Expectations.


Neste clima de literatura, resolvi deixar aqui mais um vídeo meu para o vlog do Antes que Ordinárias onde analiso os últimos 6 livros que li; Confiram: 

An idea, like a ghost, must be spoken to a little before it will explain itself. 

Para Vencer o Tédio: Top 5 Garotos Perdidos da Sessão da Tarde

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Não é o tédio a doença do aborrecimento de nada ter que fazer, mas a doença maior de se sentir que não vale a pena fazer nada. 

Todos temos aqueles instantes em que as horas soam compridas, o cenário vira cinza e fazer qualquer coisa soa sem graça. Para isto, o cinema é um santo remédio, basta usar da habilidade escapista daquelas imagens e esquecer do mundo.

Eu descobri esta façanha que é o escapismo cinematográfico quando enveredei para os clássicos da Sessão da Tarde. Foi ali que encontrei o meu antídoto contra o tédio. Pensando nisto, no primeiro vídeo que fiz para o vlog do Antes que Ordinárias, elenquei meu Top 5 Garotos da Perdidos da sessão da Tarde. A listagem faz referência as minhas paixonites da infância; Segue o vídeo:



Como no vídeo eu só mostrei eles e não expliquei a motivação pessoal para cada uma das escolhas, aqui vai:

  • Johnny Castle - Dirty Dancing: O lindo do Patrick Swayze sabia dançar, botava a pose de "putão" e ainda cantava a She's like the wind... Tinha como não amar?
  • John Bender - Clube dos Cinco: Com muito sarcasmo conseguia afastar as pessoas, mesmo, querendo aproximar-se. Fora que tinha um cabelo muito sedoso e um estilo todo grunge.
  • Michael - Os Garotos Perdidos: Muito antes da malfadada saga Crepúsculo, os vampiros invadiram a ala adolescente com muito estilo. Michael acaba se envolvendo com estes graças a uma garota. Um malvado bonzinho.
  • Edward Mãos de Tesoura - Idem: O olhar de Edward tinha um mundo de tristezas misturado com esperança pura e simples... Sim, ele me conquistou com aquele olhar!
  • Duckie - A Garota Rosa Shocking: Engraçado, excelente na hora de referenciar cultura pop, cheio de estilo e sem medo de expressar suas emoção... Este é Phil Dale, a.k.a. Duckie. Agora pergunto: Quem em são consciência trocaria o super cool do Duckie pelo confuso maurinho do Blane? Só a Andie! 

It's called a sense of humor - you should get one - they're nice.

Sexta-feira 13: 5 Filmes de Terror e Rock n' Roll

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Via Tumblr.
Não é de hoje que a combinação rock e o terror funcionam em complementação perfeita. O estilo abusado das duas artes servem de embalo uma para outra, assim, transformando que já era subversivo em maestria de contra-cultura (ou não). O fato é que a mistura de música e cinema tornou-se uma das mais adoradas pelo público, bem como os gêneros aqui citados.  

Acompanhando o clima das postagens de hoje no Antes que Ordinárias - Todas Somos Um Pouco Bruxas! e Deusas do Rock -, resolvi montar uma lista curtinha com horror movies que souberam implementar de forma condizente a magia do rock n' roll.

Segue a lista:

A Hora do Espanto (1985) - Os anos 80 renderam ótimas franquias de terror e o desenvolvimento do estilo rock em várias vertentes. Como não poderia deixar de ser, as películas da época englobaram referido estilo musical. O delicioso terrir A Hora do Espanto traz uma trilha sonora consistente e marcante, trazendo artistas como White Sister, Sparks, Devo e Autograph.

Os Garotos Perdidos (1987): Um dos meus preferidos da Sessão da Tarde, indispensável para todo o fã de vampiros longe das definições atuais. Com relação a trilha sonora... Uau! É muito instigante; O filme é acompanhado de The Rascals, Gerard McMahon, Echo & The Bunnnymen, Lou Gramm e INXS.

Rejeitados pelo Diabo (2005): Quando o assunto é terror nas mãos de Rob Zombie só podemos esperar uma trilha sonora repleta de rock n' roll e riffs de guitarra. Dentre os que assisti dele, Rejeitados pelo Diabo é o meu preferido em matéria musical, já que vaga nas raízes rockeiras. Dentre os artistas temos Terry Reid, The Allman Brothers Band, Blind Willie Johnson, David Essex, Lynyrd Skynyrd e Muddy Waters.

A Volta dos Mortos Vivos (1985): Além de ser uma homenagem divertidamente pavorosa ao clássico do George A. Romero, vem repleto de rock alternativo, pitadas punk e muitas canções para serem ouvidas ao máximo do volume. Compõem a soundtrack: Frances Haines, Tsol, The Damned, The Flesh Eaters, 45 Grave, The Cramps e outros.

The Rocky Horror Picture Show (1975): Este terror musical - clássico filme de Halloween nos EUA - foi concebido para ser uma ópera rock e acertou em cheio. As canções são divertidas, com horror e sexualidade bem exploradas.


Uma ótima sexta-feira 13!


10 Músicas com/sobre Fotografia

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Sou o ponto de referência de qualquer fotografia, e é nisso que ela me induz a me espantar, dirigindo-me a pergunta fundamental: por que será que vivo aqui e agora? Certamente mais que outra arte, a Fotografia coloca uma presença imediata no mundo - uma co-presença; mas essa presença não apenas de ordem política ("participar dos acontecimentos contemporâneos pela imagem"), ela é também de ordem metafísica.





Quando vi a imagem acima no blog Iz Not Me Iz You, não pude deixar de pensar na mística que envolve a arte da fotografia. Nos idos de outrora acreditava-se que uma imagem destas poderia capturar a alma do fotografado, aos poucos a ideia de imortalizar alguém (veja o exemplo das fotografias de mortos) ou algum acontecimento ganhou força, com o acesso mais e mais frequente a câmeras hoje em dia é fácil manter esta tradição. Não é a toa que outras artes se encantaram com o poder de manter imutável uma fração de segundo. Assim, o universo musical nos presenteou com diversas canções com esta temática. Eu fiz uma seleção - tentando misturar ritmos - com 10 Músicas com/sobre Fotografia; A playlist segue:

The Smiths
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Photobooth
Death Cab For Cutie
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Photograph
Def Leppard
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Photographic
Depeche Mode
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Pictures of Me
Elliot Smith
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Kamera
Wilco
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Distant Camera
Neil Young
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Pictures of Lily
The Who
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Picture
Kid Rock ft. Sheryl Crow
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Photograph
Jamie Cullum


Qual a sua Preferida?


Original X Regravação: You Spin Me Round (Like a Record)

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"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música."

Esta frase de Aldous Huxley fez-me pensar na força que a música tem como expressão, sintetizando sentimentos e épocas, modificando-se, evoluindo. Valendo-me deste conceito mutatório foi que surgiu a idéia de fazer uma comparação entre a música em seu original e a mesma em sua releitura. Nascia aí mais uma sessão do blog! Já passaram por aqui I Will SurviveIs This LoveThe Mercy SeatLovesong,  WonderwallWill You Still Love Me Tomorow?, I Can't Make You Love Me,  e, hoje, falarei da psicodélica

You Spin Me Round (Like a Record).

Eu que adoro tudo relacionado ao exagero oitentista, não poderia deixar de comentar uma das músicas britânicas mais bem sucedidas da época: You Spin Me Round (Like a Record) foi lançada em 1985 pela banda Dead or Alive. Com uma levada dançante, permitindo variações, fica fácil de notar o porquê desta música possuir versões sendo realizadas até hoje, inclusive, algumas delas usam a música em um segundo plano - caso de Flo Rida. Perante tal, escolhi 09 regravações dos mais variados estilos, que considero merecerem destaque.

A Original:
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Dead or Alive
 - Clássica! -


As Regravações:
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Dope
 - Mais pesada, muito boa. -

Jessica Simpson
 - Não fez meu estilo. -

Indochina
 - Adorei. -

Danzel
 - Totalmente Trance. -

Adam Sandler
 - É para um filme, mas, não resisti. -

Thea Gilmore
 - Uma levada mais folk, bem interessante. -

Thalía
 - Achei aguda demais. -

Alvin e os Esquilos
 - Cute. -

Flo Rida
 - Faz uma versão usando como base a música. -


De qual vocês mais gostaram: 
Da Original ou de Alguma das Versões?


Não Era Bem Sobre O Que Pensei: Músicas Que Enganam!

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Imagem do We Heart It
Música e poesia são artes que andam muito bem unidas. Afinal, quando a composição da canção é bem feita tem suas raízes na poesia, nas letras em significações variadas, num ritmar inspirado. Desta forma, fica fácil perceber que a "liberdade poética" envolvida na construção musical pode gerar equívocos e divergências de interpretação. São sobre estas dualidades interpretativas que resolvi comentar hoje. 

Com este conceito em mente selecionei 6 músicas - divididas em 3 categorias - cuja a inspiração para a composição e a forma como ela presenciada no popular são de magnitudes diversas. Vamos a playlist?

Conotação Popular e Objetivo da Composição São Diversos
Every Breathe You Take: Conhecida por ser uma das músicas mais românticas da banda The Police, foi composta com uma visão bem diferente. Longe do amor, a letra da canção de Sting trata de um perseguidor, completamente obsessivo. Agora, é só bem observar cada frase cantada para perceber todo o ciúme e vigilância envolvida no pensamento da persona em questão.

Losing My Religion: R.E.M. sempre adotou multi elementos em suas músicas. Com esta aqui não poderia ser diferente. Em contramão do entendido na canção do Sting, esta composição do Michael Stipe é vista como uma representativa de fé. Contudo, a inspiração veio de um Amor Platônico - com veias na obsessão. Reparem neste trecho: "I thought that I heard you laughing, I thought that I heard you sing. I think I thought I saw you try.". Viu?!

Inspiradas em Crime
Stack O'Lee ou Stagger Lee: Com mais de 170 regravações e duas versões oficiais esta música é um clássico popular viajando do gênero blues ao rock com tranquilidade. É provável que tenha ouvido pelo menos uma das variadas interpretações já apresentadas no cenário musical (Nick Cave, The Black Keys, Samuel L. Jackson e Lloy Price), com tanta imortalidade na canção fica até difícil acreditar que ela foi inspirada num crime real acontecido em 25 de dezembro de 1895, quando um motorista de carruagem afrodescendente matou outro homem. De forma curiosa o assassino tornou-se um arquétipo do "homem negro valentão" - com jeito cool e streetwise.

I Don't Like Mondays: Alheios a história por trás da canção, a música do Boomtown Rats virou sucesso de cara, chegando as paradas americanas e britânica com facilidade. Aos poucos o que era um hino a todos os que detestavam este dia da semana ganhou uma nova dimensão, quando se revelou da onde surgiu a inspiração para tal hit: Brenda Ann Spencer, uma adolescente que acorda um dia e sai atirando em todos, matando duas pessoas e ferindo outras nove. O motivo? Ela não gostava de segundas-feiras e o tiroteio animaria o dia ("I don't like Mondays; this livens up the day").

Lendas Urbanas
Turning Japanese: Então, este sucesso oitentista da The Vapors tem uma das histórias sobre composição mais interessantes (e curiosa) que conheço; Os boatos é de que a música refere-se a expressão facial que se faz na hora do clímax da masturbação. Entretanto, a banda afirma que o dito "turning japanese" referia-se aos clichês de alguém que está doente de amor. O que eu acho? Para mim a letra tem muito de masturbatória; Como os comentários de estar totalmente sozinho sem ter nada mais para fazer, a fotografia e até mesmo no famoso refrão.

Mandy: Cantada por Barry Manilow, o boato que envolve esta música é de que teria sido feita para a cachorrinha do compositor (Scott English) chamada Brandy - Scott gravou primeiro esta música com o título de Brandy, para não dar confusão, alterou-se o nome para Mandy na versão de Manilow. Total lenda urbana isto! A confusão surgiu quando um repórter ligou para Scott e perguntou para ele quem seria Brandy; Ele, para se livrar dele falou a primeira coisa que surgiu em sua mente: "It was about a dog like Lassie and I had sent her away - now you go away!"

A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo. 
- Oscar Wilde


5 Filmes Sobre Divórcio

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Frank Sinatra, imagem retirada de Iz Me Not You
Quando esbarrei com esta imagem do meu Divo-Mega-Master Frank Sinatra só consegui pensar na ironia dela e nos encantos da personalidade dele. Sinatra era galanteador, cheio de atitude, completamente apaixonante pelos motivos errados! Graças a esta fotografia tive a inspiração de fazer uma postagem listando algumas películas sobre um tema complicado: Divórcio. A listagem é feita em ordem cronológica e o único critério que usei foi a intuição; Fiquei com os 5 primeiros filmes que vieram em minha mente. 

Eis o resultado:

(1979)
Este drama capta não só a separação como também o efeito sobre a vida do filho. O processo vai do choque, a adaptação, a luta, até a busca por um consenso e por redenção. Apesar de simplista. trata-se de um filme consistente, com atuações de igual forma.

(1989)
Quando aquelas manias insignificantes começam a irritar... Eis o sinal de alerta! Antes que o final seja um divórcio desastroso, pesado e pronto para guerra, o ideal era recorrer a uma D.R. Ah... Mas quem está disposto? Obviamente que os Roses não! Muito mais num estilo comédia.

(1992)
Presenciar a separação de um casal amigo pode ser o estopim necessário para uma conjectura nova dentro do relacionamento seu. Pois é, Woody Allen sabia disto e explora todas as nuances do desgaste e da frustração existente entre o quarteto. Uma ótima pedida!

(1996)
Prazer culposo de cara! A película é bem mais ou menos, em que pese tenha um conjunto de belas atrizes. Conta a história de três mulheres que passam pelo divórcio e resolvem se vingar dos Ex's. Confessa, dá uma pitadinha de vontade de fazer isto também, não é verdade? 

(2005)
Se um casamento é complicado sem que haja o elemento da inveja, imagina quando ele se aloja de vez na relação! Foi exatamente o que aconteceu na vida deste casal; Ele que sempre sonhou em ser romancista e não conseguiu vivencia ela se tornar um talento na escrita. Filme com um ritmo ótimo.

O Matrimônio é a Principal Causa do Divórcio


O Que Deixa Uma Mulher à Beira de Um Ataque de Nervos

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Talvez o universo masculino não compreenda tão bem como certas "coisinhas" são capazes de tirar a maior parte das fêmeas do sério. Almodóvar, entretanto, conseguiu fazer uma compilação extraordinária de fatores em seu filme Mujeres al Borde de un Ataque de Niervos. Através do olhar de Pepa - brilhantemente interpretada por Carmen Maura - vai-se traçando epifanias particulares regadas de muito gaspacho!

Assim, conforme Pedro Almodóvar, apresento algumas das situações capazes de nos tirar do centro:

Uma roupa que destoa completamente
- É só um vestido.
- Mas, é horrível
Inexperiência com Arrogância

Cantada Insistente

Quando Outras julgam suas Amigas 

Falta de Etiqueta
Você coleciona armas?
Surpresas da Vida
Achei que isto só acontecia nos filmes
Não ser Valorizada

Ser Pega de Susto

Sempre Ganhar uma Discussão

Compreender os Homens
Aprender mecânica é mais fácil do que aprender a psicologia masculina
Perceber que as Palavras não combinam com o Sentimento
Eu ainda amo você como você me ama.
 Aquelas Antigas "Amigas" Dele
Que mania que você tem  de beijar todo mundo

AGORA, se for caso de "surto"... Só nos resta correr para a hidratação mental de um gole do gaspacho da Pepa Marcos, com muito tomate, pepino, pimenta, cebola e alho.