Nascida em Versos

QueJohnny Depp< é irresistível muitas irão confirmar, especialmente eu. Entretanto, não só pelas fãs esta irresistibilidade foi explorada; No cinema alguns de seus trabalhos trazem cenas com declarações de amor para si, é o caso dos musicais elencados neste post. Primeiramente trago uma garota correspondida cantando para o lindo do Depp no curioso Cry-Baby, sendo que a mesma solta a voz na esperança de ver seu amor livre da prisão. Após, entrego um musical mais atual e cuja mulher não recebe a afeição recíproca dele:Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet; Onde Helena Bonham Carter arrasa cantando a música mais engraçada do longa.

Cry-Baby
- 1990 -

Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Flee
- 2007 -

Os anos 90 viveu na diversidade cinematográfica, trazendo uma mistura de temas clássicos com sabores pop. Os nostálgicos da década agarram-se aos seus elementos preferidos, bem como, aos seus artistas prediletos. Eu, como não poderia ser diferente, apaixonei-me por alguns nomes, dentre os quais, o casal ultra-mega-sexy Monica Bellucci & Vincent Cassel fazem parte da lista. Navegando entre minhas memórias nostálgicas, aportei junto a duas atuações emblemáticas deles na década de noventa. Primeiro esbarrei com o belo   filme L'appartement, onde a personagem de Monica busca a atenção do de Vincent através da dança. Após, encontrei um momento mais "badass" do casal em Dobermann; Onde ambos roubam, de forma nada discreta, uma bela quantidade de dinheiro de um veículo que o transportava.

Sou Cinéfila Oitentista confessa! Adoro aquele clima fantasioso, com adolescentes existencialistas e cenas musicais injustificadas - especialmente estas. Se um bom filme do estilo Sessão da Tarde nos anos 80/90 combinava os elementos acima, um bom ídolo da época deveria saber como seguir uma canção; Kevin Bacon fazia parte desta lista. Navegando entre minhas memórias nostálgicas, aportei junto a duas atuações emblemáticas dele na década de oitenta, ambas ritmadas. Primeiro esbarrei com a inesquecível atuação sua em Footloose, onde em um galpão abandonado e munido de muita raiva, Kevin espanta seus monstros ao som de Never. Após, encontrei um momento mais íntimo em Quicksilver. A personagem de Bacon desafia a de  Whitney Kershaw imitando os passos de dança dela com a bicicleta.

Outro dia vi no site da Globo a notícia de que na Novela das 8 - que passa as 9 - a mãe ia servir um rato para a filha grávida. Fiquei  perguntando-me quantas pessoas iriam remeter-se de imediato a fabulosa cena em que Baby Jane - Bette Davis - faz o mesmo com Blanche. Sei que não é de hoje que as novelas fazem uso de tramas cinematográficas, vejo o caso da anterior Insensato Coração que teve as personagens Daisy e Beto inspirados no Flor de Cactus (1969); Todavia, incomoda-me um tanto quando a tal "citação" passa despercebida pelo público em geral. Enfim, assim que esbarrei com aquele anúncio, não resisti e pensei num post Dois Momentos para a diva maravilhosa Bette Davis e seu lado mais "sádico" nas telonas. Acostumada dar ares a figuras vilanescas - inclusive tendo passado pela Hammer -, é constantemente lembrada pelas torturas que impunha a sua irmã em O Que Terá Acontecido com Baby Jane?. Escolhi desta película seu primeiro momento de maldades. Para o segundo, fiz uso da minha memória infantil de Sessão da Tarde e optei por seu último trabalho, o filme B nada prestigioso: A Madrasta. Na cena selecionada há suspeitas de que a madrasta em questão é um bruxa real, um gato faz as vezes do suto - achei apropriado.

A primeira vez que ouvi esta banda de rock com fortes raízes mexicanas (chicano rock), foi como a maior parte de grande público: Através da sua participação na trilha sonora do filme La Bamba. De lá para cá Los Lobos fez diversas participações em películas, sempre trazendo um ar latino a ambientação. Eu, que "quase não gosto" deste estilo, logo montei uma playlist mental com meus instantes cinematográficos preferidos ao som deles. Assim, vejo-me passando por todos os clássicos de Ritchie Valens, dando um alô ao Reis do Mambo, em puro clima de envolvimento no Quando Um Homem Ama Uma Mulher, vivendo uma Atração Irresistível, dando tudo Por Uma Boa Briga, sem perder o título de Miss Simpatia e culminando em Uma Canção de Amor Para Bobby Long. Contudo, foi assistindo Rango que relembrei um fator apaixonante sobre a musicalidade deles: Mariachis! E por tal, separei duas incursões impecáveis da banda no estilo, uma inclusive com o vocal do - Deus Latino do Meu Coração - Antonio Banderas.

Prontos para a energia incontestável de Los Lobos?

Amanda Seyfried teve seu primeiro destaque no cinema como a garota "burrinha" de Meninas Malvadas, contudo, foi na pele da esperançosa Sophie em Mamma Mia! que ganhou o destaque merecido.

Julianne Moore, por sua vez, já está na carreira há anos e possui em seu currículo filmes como Boogie Nights, As Horas, Ensaio Sobre a Cegueira, Longe do Paraíso e Magnólia. Particularmente, costumo gostar muito dos trabalhos dela.

O que as duas tem em comum além da beleza estonteante e do talento?
Bom, há poucos dias assisti ao filme O Preço da Traição onde as duas contracenam; A trama se passa quando uma esposa com dúvidas sobre o grau de fidelidade do marido, resolve contratar os serviços de uma acompanhante para que tire a prova. Entretanto, através da jornada pela busca da "verdade", as duas acabam se envolvendo. Ao vê-las num caso entre si ocorreu-me: Esta não é a primeira película em que vejo ambas as atrizes tendo algo com outra mulher! A Julianne fez par romântico com Annette Bening em Minhas Mães e Meu Pai; E Amanda deu um beijo comentadíssimo na Megan Fox em Garota Infernal.

Assim, perante as "coincidências" cinematográficas, elencei os Dois Momentos - duplo - Lésbicos de Amanda Seyfried e de Julianne Moore:

Como não havia conseguido prestar a homenagem devida no dia, hoje venho fazer um momento de reflexão sobre um pouquinho da obra do cineasta Sidney Lumet, o qual veio a falecer neste dia 09 de abril de 2011, aos seus 86 anos. Sidney deixou um legado cinematográfico com cerca de 70 títulos - variando do cinema para televisão -, sempre visando entreter criticando. Entre os seus trabalhos mais expoentes encontramos: 12 Homens e uma Sentença, Serpico, Assassinato no Expresso Oriente, Um Dia de Cão, Rede de Intrigas, O Homem do Prego, Até os Deuses Erram e O Veredito

O New York Times escreveu sobre a sua morte:

Analisando o acima dito, bem como a filmografia de Lumet, fica fácil notar que o aspecto da conduta pessoal, da ética e do justo são temas frequentes e, digna-se de passagem, muito bem tratados por tal. Desta forma, abaixo elenco dois filmes que exploram bem a ética do cineasta; Confiram:

Existem figuras cinematográficas capazes de assombrar o imaginário popular, marcando a cultura pop. Para uma personagem chegar a este nível, além de ser muito bem construída, deve contar com uma atuação extraordinário. Este é o caso do psicopata canibal com um brilhante intelecto de O Silêncio dos Inocentes: Hannibal Lecter. O psiquiatra e sua fome indecorosa fizeram deste serial killer um dos mais temidos do cinema - e meu vilão preferido. Obviamente que o fato deste  assassino ser interpretado pelo talentosíssimo Anthony Hopkins é o principal  fator deste sucesso. Em sua filmografia podemos presenciar outros instantes gloriosos, inclusive no quesito terror. Pensando nisto, e tendo em vista o seu mais novo trabalho lançado, resolvi selecionar dois momentos assustadores providos por este ator. Assim, o primeiro momento é a famosa cena em que Dr. Hannibal Lecter diz:

O segundo é o trailer da película O Ritual, onde Hopkins encanta e apavora no papel do controverso Padre Lucas Trevant. Sem mais delongas, os dois momentos de Anthony:

No post do Questionário Cinematográfico respondi algumas questões com filmes de um cineasta adorado por muitos, inclusive por mim: Stanley Kubrick. Neste final de semana tive a felicidade de esbarrar com uma de suas películas passando na telinha, mais precisamente no canal TCM durante um especial sobre a Guerra do Vietnã. Nem preciso falar qual é a obra cinematográfica de Kubrick, neh?!

Nascido para Matar é baseado em um livro de Gustav Hasford, chamado The Short-Timers. A trama é claramente dividida em duas partes: o Treinamento e a Batalha. Em ambos os segmentos a principal característica fixa-se na frieza/crueldade, no sabor de desumanidade recaída em cada instante. Com certeza é um retrato bem particular de uma das guerras mais contorversas já registradas.

Como não poderia deixar de ser, a trilha sonora corresponde a altura! Desde as composições específicas para a película até os clássicos da cultura popular, como Paint it Black ressoando nos créditos finais, funcionam. Mas, foram as inserções musicais com ar contraditório que concederam a cena - como se quisessem desdizer o já dito -  as que mais me encantaram.

Desta forma, selecionei duas cenas do filme que combinam músicas improváveis e um gostinho de ironia, bem no estilo ousado de Stanley; Confira:

Algumas características são necessárias para definir um ator como de real talento. Dentre elas está a versatilidade. Morgan Freeman é o exemplo de um profissional variado, dedicado e que ama a profissão! Prova disto está na sua filmografia de 90 títulos creditados como ator, sem falar seus trabalhos atrás das câmeras e outras aparições. Vencendor de 1 Oscar, como melhor ator coadjuvante em Menina de Ouro, além de outras 4 indicações ao mesmo prêmio e outros tantos awards, Morgan inpressiona com seu carisma e talento inato nas telonas.

Com uma filmografia que vai de comédia a drama daria para se fazer diversas correlações de personagens; Contudo, nesta postagem quis apontar duas cenas de seu vasto repertório que exprimem aquele ar de "lição de moral" com maestria: A primeira é decorrente da película Meu Mestre, Minha Vida (1989), o qual conta a história de um diretor que possuí o trabalho de "limpar" uma das escolas mais violentas de Nova Jersey. Na segunda, Morgan Freeman faz o papel de - nada mais, nada menos - que Deus. O filme em questão é Todo Poderoso (2003). Fácil notar em ambas as obras cinematográficas que a sabedoria é repassada de forma não usual, direta e com um gostinho de "tapa na cara". 

Sem mais, confiram na sequência:

John Cusack possui a habilidade fabulosa de transitar nos instantes mais instáveis do ser humano em pura neurose. Amo de paixão as inseguranças e dúvidas que permeiam aqueles inqueitos olhos escuros. Acredito que o final da década de 90 e o início dos anos 2000 tenha sido incrivelmente fértil para este âmbito "em crise" de Cusack.

Um ator sair de um estilo já pré-concebido como seu (vide os clássicos oitentistas) é uma jornada não tão simples; Por tal, ouvi John comentar em uma entrevista que pensou: "Tenho que escrever meus próprios filmes!" E foi o que ele fez. De sua filmografia, as minhas duas películas preferidas são roteiros seus: Alta Fidelidade e Matador em Conflito.

Assim, deixo a seguir dois momentos em crise de John Cusack:

Kate Winslet ganhou fama mundial após Titanic e não parou mais; Fez diversos papéis recebendo algumas indicações e o então Oscar com O Leitor. Particularmente, gosto muito dos trabalhos dela, desde antes da megaprodução de James Cameron. Ainda em 1994 - em sua estréia no cinema - ela deu um show na película Almas Gêmeas, mostrando que além de atuar, sabia cantar. Esta combinação de talento e boa voz rendeu-lhe mais alguns filmes como ocorreu em Razão e Sensibilidade, Romance e Cigarros e na animação Um Conto de Natal. Ela é linda, ótima atriz e, ainda por cima, possui uma bela e doce voz.

Abaixo dois Momentos Cantantes de Kate Winslet:

Um dos atores mais atuantes e interessantes da atualidade, Samuel L. Jackson é reconhecido por sua versatilidade e segurança em optar por interpretar os mais variados tipos de Badassess; Mesmo com seus 61 anos consegue transmitir um poder muito - como poderia dizer - MOTHERFUCKA. Assim, selecionei dois exemplos clássicos deste estilo na pele de Samuel. O primeiro é de Pulp Fiction (1994), na famosa cena do Ezequiel 25:17; O segundo é do filme Black Snake Moan onde  Samuel L. Jackson canta (ele realmente canta) a música Stack-O-Lee em um bar de blues.

 1. Pulp Fiction:

2. Black Snake Moan:

CURIOSIDADE: Sobre a música Stack-O-Lee; Esta foi baseada em um crime realmente cometido por Lee Shelton (conhecidop como Stagger Lee). Em 1923, Fred Waring’s Pennsylvanians e Frank Westphal & His Regal Novelty Orchestra gravaram a canção. Duke Ellington fez a sua incursão com “Stack O’Lee blues” em 1927.  Mas foi Nick Cave, em Muder ballads, quem fez a versão definitiva. Estas Informações forama obtidas no blog: Smoke.