Algo muito grande deve estar acontecendo no céu! É a única explicação para tantas perdas musicais nos últimos tempos; Micheal Jackson, Amy Winehouse, Etta James e até Wando foram convocados. Agora, nos vemos obrigados a dizer adeus a uma das maiores Divas Pop: Whitney Houston. Sim, o mundo anda cada dia mais silencioso. . Eu estava dormindo quando minha irmã acordou-me de madrugada atordoada: "Karla, a Whitney Houston morreu!" Aquilo soou tão estranho na minha mente que jurei ser um anúncio por entre sonhos ruins. Não era. Pela manhã vi escancarado em todas as mídias o trágico falecimento da dona de uma das vozes mais poderosas da atualidade. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi homenagear de forma simples esta maravilhosa artista.
O que faz dela uma ótima redescoberta?
Quem já está familiarizado com a estrutura das postagens Redescobrindo, vai estranhar a falta de um resumo sobre a carreira do músico selecionado. Mas, como a homenageada é tão reconhecida pela geração Anos 90- além de ter imortalizado uma das trilhas sonoras mais emblemáticas do cinema -, achei redundante atravessar por este ponto. Afinal, boa parte de nós cresceu sabendo quem era esta bela mulher. Whitney foi um raro combo de emocionalidade e poder vocal, por isto sempre recebeu elogios do público e da crítica especializada. Expressiva, também caminhou na cinedramaturgia com algum sucesso. Todavia, nada se compara a sua importância musical. Toda a cantora do estilo almeja alcançar o nível técnico dela - conseguindo misturar com maestria Gospel, R&B e Pop numa maravilha sonora. Explicar a razão da obrigatoriedade desta redescoberta? Impossível; Afirmo somente:
Deixe a voz dela fluir em você.
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Para iniciar esta redescoberta vamos com o básico, a conhecida
A indústria fonográfica vive de atualizações de ídolos, de novos ritmos, de novas canções que caem no gosto popular - sendo estas boas ou não. Contudo, raros casos existem onde o talento é tamanho que a força musical transmitida por aquelas vibrações sonoras permanecem intactas através dos anos. Atire a primeira pedra quem ao som poderoso de At Last não suspirou/sentiu/provou de um êxtase sofrido que só mentea singular Etta Jamesconseguiu transmitir?Ontem o mundo ficou mais silencioso com o anúncio de que a cantora - mestre na significação da palavra - Etta James faleceu aos 73 anos, vítima de leucemia. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi homenagear de forma simples esta maravilhosa artista.
O que faz dela uma ótima redescoberta?
Quem já está familiarizado com a estrutura das postagens Redescobrindo, vai estranhar a falta de um resumo sobre a carreira do músico selecionado. Geralmente faço isto para que haja um embasamento sobre tal. Todavia, uma vez que a homenageada da vez é a atemporal Etta, achei desnecessário conjecturar. Vou tentar fugir da redundância que é exaltar toda a força- vinda de uma vida repleta de experiências e lutas, desde o seu vício em heroína, Alzheimer até Leucemia - e talento- que lhe garantiu 6 Grammys, 17 Blues Music Awards; Além da inclusão de seu nome no Rock And Roll Hall of FAme (1993), Blues Hall of Fame (2001) e Grammy Hall of Fame (1999/2008); Mais ter sido escolhida a 22.ª Melhor cantora de todos os tempos e 62.ª Melhor artista pela revista Rolling Stone - exaladas no discografia de Etta James; Afirmo somente:
Ouça, Prove, Sinta e Compreenderá.
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Para iniciar esta redescoberta vamos com o básico, a conhecida
Por entre as trilhas sonoras de seriados deparei-me com uma banda que me conquistou de cara, seja pelas letras intimistas, seja pela voz profunda deMatt Berninger, apaixonei-me irremediavelmente. Há tempos estava programando-me para fazer uma postagem sobre esta banda. Como já comentei, tenho verdadeira adoração por eles.Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi comentar sobre a maravilhosa The National.
No final dos anos 90, diretamente de Cincinnati, Ohio, surgiu a banda de indie rock The National. Formada pelos irmãos Aaron e Bryce Dessner, além do vocalista Matt Berninger, e os irmãos Scott e Bryuan Devendorf. ainda que tenham se juntado em 1999, o primeiro álbum da banda saiu em 2001 - homônimo. Depois deste lançaram outros 5 álbuns: Sad Songs for Dirty Lovers, Cherry Tree EP, Alligator, Boxer - meu preferido -e High Violet; Fora o documentário A Skin, A Night, que mostra o processo de criação e shows envolvidos no projeto Boxer. De início a banda ficou conhecida por uma pequena minoria interessada no estilo, contudo, foi em 2005 com o álbum Alligator, aclamado pela crítica, que eles alcançaram o estrelato, sendo uma das bandas norte-americanas mais admiradas na Europa.
O que faz deles uma ótima redescoberta?
É até complicado explicar, mas de alguma forma suas canções possuem uma conexão direta com sentimentos e sensações universais... A combinação de letras um tanto vagas, com a voz em melancolia do barítono Matt, sem falar na escolha de ritmos para completar a musicalidade é puro deleite.
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Para iniciar esta redescoberta vamos com o básico, a conhecida
Depois da homenagem maravilhosa do Google ao mega-master-divoFreddie Mercury, não tinha como passar em brancas penas o 65.º Aniversário dele. Então, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi falar sobre uma das melhores bandas do estilo
Apesar de Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor estarem juntos desde 1967, foi só com a entrada de Freddie Mercury, em 1970, que o Queen, propriamente dito, surgiu. Estes britânicos se enveredaram na gama do rock arte e lançaram sucessos atemporais. Contando com uma contribuição homogênea na composição musical, bem como com o carisma inegável - fora a potência e dedicação vocal - de Mercury, a banda conseguiu atravessar as décadas de 70 e 80 - e por que não dizer até hoje, né? - mantendo-se num status adorado por fãs. No início do Anos 90 boatos com relação a saúde de Freddie Mercury tornaram-se frequentes, sendo que em 1991 - mais precisamente em 23 de Novembro - veio o anúncio oficial de que ele estaria com AIDS. Apenas 12 horas após a informação vir a público, Mercury faleceu vítima de broncopneumonia, aos 45 anos de idade. Seu legado, entretanto, mantém-se vivo.
. O que faz deles uma ótima redescoberta?
A qualidade musical indiscutível da banda permanece intacta. As suas composições são instigantes e curiosas, além do vocal extraordinário deixado por Freddie só fazem firmar o Queen como um marco na história da música mundial. Se, como escrito na imagem acima, Mercury sonhava ser lembrado como um músico de valor e de substância... Bom, ele e a banda conseguiram!
Para iniciar incluo a homenagem que inspirou esta postagem Don't Stop Me Now:
É provável que o nome dela soe pouco familiar, já que seu sucesso foi mais registrado no final dos anos 80 e início dos 90; Contudo, se você for um daqueles apaixonados por trilhas sonoras cinematográficas, deve ter cruzado com canções suas - já fez parte da soundtrack de Dias de Trovão, Pulp Fiction e Ruas de Fogo. Justamente nesta faceta "cinema" é que fui conhecer o trabalho dela. Confesso; Foi paixão a cada nota rasgada por sua belíssima voz. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi comentar sobre a subestimada ...
Mais um ultra-mega-intergalático talento entrou para a lista da "Maldição dos 27 Anos";Amy partiu hoje, um falecimento anunciado, porém, não menos trágico. Com uma voz rara, um estilo próprio e conturbado, esta inglesa conquistou o mundo e firmou-se entre uma das maiores artistas da atualidade. Confesso que havia planejado outro post para hoje, contudo, não poderia deixar de prestar minha homenagem como fã aqui no blog. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindoresolvi falar da polêmica
E ontem foi especial por quê? Pois é, dia 24 de maio de 2011 foi marcado pelo 70º aniversário de um gigante do cenário musical "interplanetário": Robert Allen Zimmerman.
Para quem acompanha o blog desde o início já me viu declarar todo o amor que sinto por este artista nos posts: Dylan, Dylan e Dylan; A Arte de Bob Dylan Inspitada no Brasil; e, Estou Cantando Para/Sobre Mim. Com certeza ele está no meu Top 5 de preferências como artista em geral, sendo que como compositor é o meu predileto. Uma vez que ontem não tive tempo de prestar a minha homenagem, aproveitei hoje para fazer um Redescobrindoespecial, somente composto de músicas que fizeram parte de alguma Trilha Sonora de Filme, com o multi-talentoso, inspirado e inteligente
Não faz muito que vim a conhecer este artista, devo dizer que pouco mais de três anos. Um amigo meu me apresentou a música Gli Ostacoli del Cuore, da Elisa. Quando eu assisti a primeira vez o clipe, fiquei hipnotizada pela figura sexy e misteriosa do cantor que aparecia quase ao final deste. Mal sabia eu que este músico era além do compositor, o diretor do video... Apaixonei-me!
Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi comentar sobre este multi-talentoso - cantor, compositor, escritor e diretor cinematográfico - o italiano
Em virtude de uma postagem minha no Escapismo Cinéfilo - meu mais novo blog - falando sobre o filme A Balada do Pistoleiro, tive a chance de reencantar-me com uma banda bem estilosa que faz parte da trilha sonora deste. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi comentar sobre esta ótima banda, totalmente subestimada, e que por mais de uma ocasião foram selecionados para compor as soundtracks dos filmes de Rodriguez e Tarantino - verdadeiros monstros no quesito musicalidade em películas.
Estava revendo minhas postagens para a sessão Redescobrindo, percebi que apenas havia falado uma vez de música brasileira - Redescobrindo o Rock Nacional. O mais incrível é que eu adoro a musicalidade do Brasil. Nunca tive problemas em reconhecer, identificar-me e apreciar da nossa qualidade, dos nossos talentos. Então, para redimir-me, resolvi fazer um post com um brazuca que a cada dia mais conquista o público com sua originalidade;
Adoro ir a shows de bandas de rock locais. Provável causa está na mistura de bons clássicos do estilo e as canções originais das aspirantes bandas. Com sorte, ambos manter-se-ão em um padrão prazeroso. Quando não, ao menos as tradicionais músicas valem o ingresso. Dentro desta órbita, uma das canções constumeiramente executada - e que não canso de ouvir - é Sweet Home Alabama de Lynyrd Skynyrd. Sempre gostei da mistura rock e country, acredito que os ritmos são de uma harmonia ímpar. Na música mencionada, a conjunção somada a uma composição atemporal não poderia ter resultado mais perfeito.
Em conversa com um amigo meu, ele comentou que sempre me achou com um "q" da Kate Bush. Disse que toda vez que me olhava, lembrava dela. Por óbvio que, de fato, não pareco nada com ela - Kate é uma mulher lânguida de olhos grandes, enquanto eu sou uma figura curvilínea de olhos puxados - mas, foi uma honra para mim ser comparada com alguém tão criativa, bela e expressiva. Na época eu já era apaixonada pela sua voz angelical; Todavia, não conhecia a fundo seu trabalho. Depois da comparação, por curiosidade, resolvi aprofundar-me em seu universo musical. Aí não tive chances:
É quase impossível, para mim, passar sem minha dose semanal de Kate Bush!
Conheci - de fato - Roxy Music muito tempo depois de seu fim e de maneira não tão ortodoxa:
Sabe aquela música que você sabia decor e salteada, ouvia quase todo santo dia e quando tocada no rádio o volume ia para o máximo, mas, você nem sonhava quem eram os responsáveis por ela?
Pois é; A minha eraMore Than This. Sempre adorei esta canção e, por acaso, ouvi um amigo meu comentar da banda e só então "liguei o nome a pessoa". Na postagem passada indiquei o no trabalho de Bryan Ferry; Considerando que é impossível tratar de um sem comentar o outro e vice-versa, a redescoberta da vez é esta banda do Reino Unido e seu estilo Art Rock.
Sabe aquela voz que toda vez que ela roça em seus ouvidos parece dominar cada detalhe de seus sentimentos e jogar na melodia mais insanamente harmônica e aniquiladora? Bom, comigo são três os cantores que me causam isto: Johnny Cash, Leonard Cohen e Jeff Buckley. Eles são capazes de escancarar cada temor, insegurança, angústia, força, interno meu e transformar em beleza, em música, em arte.
Dos três o mais, digamos, atual é Jeff Buckley. Como na postagem anterior citei seu nome - já que associado do ator/guitarrista/compositor/fotógrafo Tighe - pensei comigo: Por que não fazer uma Redescoberta de Buckley? Afinal, se alguém capaz de criar canções inegavelmente atemporais porque não redescobrir cada detalhe delas?
Jeff Buckley, filho do cantor/autor Tim Buckley, nasceu em 17 de novembro de 1966 na Califórnia. Autodidata, desde pequeno viu-se envolto em musicidade, sendo que compôs a sua primeira canção aos treze. Desde que saiu de casa aos dezessete anos, passou por diversas bandas de rock e reggae antes de começar uma carreira a solo, chamando a atenção do público pela primeira vez numa homenagem ao seu pai, cantando Once I was. Tendo atuado em diversos clubes da cidade, gravou o seu primeiro EP em 1992 (lançado em 1993), Live at Sin-é e pouco tempo depois, já em 1994, após assinar com a Sony, um álbum Grace - um dos melhores álbuns da década - o qual acompanhava a sua banda habitual: Michael Tighe (guitarra), Mick Grondhal (baixo) e Matt Johnson (bateria).
Além de estar na lista das três melhores vozes (para mim), Jeff faz parte de uma estatística desoladora: O fim que chegou cedo demais. Em 1997, enquanto trabalhava no seu segundo álbum, no dia 29 de maio, foi nadar no Mississipi e acabou morrendo afogado. Encontraram-no uns dias depois, mais precisamente em 04 de Junho. Consta dos relatórios que NÃO havia a presença de drogas em seu organismo.
As canções inacabadas de Buckley foram editadas num álbum duplo pela sua mãe com o título Sketches(For My Sweetheart the Drunk) em 1998. Continuaram depois a editar álbuns póstumos com material recuperado de concertos e gravações privadas. Entre elas, destaca-se o material ao vivo Mystery White Boy (2000) e o Songs to No One1991-1992, (lançado em 2002) com temas inéditos. .
Jimmy Page disse que Grace é, com certeza, um dos melhores discos da década de 90 e que é fã de Jeff Buckley. A Sony, por sua vez, afirmou que Jeff seria rapidamente do escalão de Bob Dylan e Bruce Springsteen; O que não duvido nada.
O que faz dele uma ótima redescoberta?
As composições intensas, a voz arrebatadora, o intimismo devastador, a força de expressão, o talento que já nascera pronto e que foi interrompido tão de súbito que se torna impossível ficar indiferente. Bob Dylan ressaltou certa vez que “Jeff Buckley é algo para se descobrir aos poucos e intensamente”. Então, redescubra-o desta forma.
Para iniciar esta redescoberta vamos para o básico do básico:
A sua versão para a belíssima música de Leonard Cohen, Hallelujah.
Agora, seguimos com a canção homônima de seu álbum debut:
Grace
Esta é uma das minhas preferidas:
Lover, You Should've Come Over.
A sincera:
Lilac Wine
Last Goodbye - Esta daqui tem uma regravação muito boa da Scarlet Johansson se quiserem conferir.
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