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Quando o silêncio fala mais alto

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Apenas isto - o silêncio - é tão maravilhoso. 
Uma cena memorável é composta de um belo cenário, uma atuação bem pontuado, uma sonorização adequada e um diálogo recompensador, certo? Será mesmo? O cinema mudo existe para comprovar que muitas vezes é no silêncio de um olhar que conseguimos ouvir além do óbvio. Quando vi a imagem acima logo me permiti viajar naquele acervo cinematográfico mental que todo o apaixonado pela 7.ª arte tem e separar alguns momentos imprescindíveis da era mais "quieta" dos filmes. Nesta "brincadeira" fiz um lista com 5 cenas, as quais compartilho agora:

Com o Luzes da Cidade emocionei-me pelo poder de um ato de amor:

Ri dos trejeitos adoráveis de Buster Keaton tentando impressionar em College:


A beleza sombria deixei para Fausto trazer: 


Enquanto o horror militar vem com O Encouraçado Potekim:

Mas, nada cala tão alto quanto o sorriso forçado de um Lírio Partido:
Silence is a source of great strenght

Em Cartaz: Assista Agora "Elvira, A Rainha das Trevas"

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Inspirada pela minha postagem "10 Belas do Terror" no blog Antes que Ordinárias, resolvi trazer neste final de semana um superclássico da Sessão da Tarde para o Em Cartaz da semana! Para quem não conhece, esta sessão é recorrente aqui no blog, sempre trazendo opções de filmes completos para curtir! A ideia é disponibilizar alguns títulos não tão acessíveis ou mesmo de domínio público, com o intuito ÚNICO de entretenimento. Espero que gostem! Ademais, em caso de problemas com o filme, entre em CONTATO

Fique com "Elvira, A Rainha das Trevas", vídeos do canal SumelGamer

  • Título: Elvira: Mistress of the Dark
  • País: Estados Unidos
  • Áudio: Inglês
  • DUBLADO
  • Crítica: Um tanto trash, um tanto sexy e muito divertido. Mais informações AQUI.
  • Sinopse: Elvira é a anfitriã de um programa de baixo orçamento sobre filmes de terror, mas tudo pode mudar quando ela herda da tia Morgana uma velha mansão em Fallwell, uma pequena cidade com apenas 1313 habitantes. Ela sonha em vender a casa e ir para Las Vegas, mas encontra dois sérios problemas: o primeiro são os adultos da cidade, que ficam espantados com o modo de como ela se veste e se comporta. O segundo problema é Vincent Talbot, um tio de Elvira que não herdou nada, mas deseja obter de qualquer maneira um "livro de receitas" que também foi herdado por Elvira, que dará a ele imensos poderes para fazer diversos tipos de bruxarias.
  • ADVERTÊNCIA: Cuidado para não se apaixonar por Elvira.



Bom Filme!



O Que Deixa Uma Mulher à Beira de Um Ataque de Nervos

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Talvez o universo masculino não compreenda tão bem como certas "coisinhas" são capazes de tirar a maior parte das fêmeas do sério. Almodóvar, entretanto, conseguiu fazer uma compilação extraordinária de fatores em seu filme Mujeres al Borde de un Ataque de Niervos. Através do olhar de Pepa - brilhantemente interpretada por Carmen Maura - vai-se traçando epifanias particulares regadas de muito gaspacho!

Assim, conforme Pedro Almodóvar, apresento algumas das situações capazes de nos tirar do centro:

Uma roupa que destoa completamente
- É só um vestido.
- Mas, é horrível
Inexperiência com Arrogância

Cantada Insistente

Quando Outras julgam suas Amigas 

Falta de Etiqueta
Você coleciona armas?
Surpresas da Vida
Achei que isto só acontecia nos filmes
Não ser Valorizada

Ser Pega de Susto

Sempre Ganhar uma Discussão

Compreender os Homens
Aprender mecânica é mais fácil do que aprender a psicologia masculina
Perceber que as Palavras não combinam com o Sentimento
Eu ainda amo você como você me ama.
 Aquelas Antigas "Amigas" Dele
Que mania que você tem  de beijar todo mundo

AGORA, se for caso de "surto"... Só nos resta correr para a hidratação mental de um gole do gaspacho da Pepa Marcos, com muito tomate, pepino, pimenta, cebola e alho.

Playlist Especial: R.I.P. Donna Summer

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Que ano para perdas no cenário artístico - especialmente musical - não é verdade?! Mais uma vez venho fazer um especial para homenagear a trajetória de uma cantora que se foi; Ícone "purpurinado" da era disco, a doce Donna Summer faleceu hoje aos 63 anos vítima de câncer. Certa vez ela disse:
Because I'm just an ordinary person that did some extraordinary things. 

Não há como negar que a Rainha do Disco possuía este elemento fora do comum em si, afinal, poucos artistas que passaram a era musical mais "escalafobética" - no melhor sentido da palavra -, conseguiram permanecer no cenário musical posteriormente. Foram 37 anos de carreira e cerca de 130 milhões de discos vendidos. Não é a toa que algumas de suas canções são reconhecidas na atualidade. Basta conferir a playlist:

Hot Stuff


Last Dance


I Feel Love


She Works Hard For The Money


This Time I Know is For Real


On The Radio


MacArthur Park


State of Independence


Heaven Knows


Love To Love You Baby


RIP Donna Summer!

Terror Universal

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Os fãs do terror em suas diversas manifestações sabem da importância que os monstros clássicos tiveram na composição de muitos dos elementos empregados hoje. A medida do suspense, a elaboração do mito e a utilização de feitos especiais são alguns dos exemplos da influência do ontem na atualidade. Que nomes como Boris Karloff e Bela Lugosi são indispensáveis para todo o apaixonado pelo cinema do susto, é evidente. Mas, o trabalho para a criação de uma película vai além de suas estrelas em foco, incluí diretores, maquiadores, roteiristas, equipe técnica e o apoio adequado do estúdio. Fixando-se na premissa de compreender a formação dos ícones do terror clássico é que em 1998 lançou-se o excelente documentário Terror Universal, resgatando a história por trás dos monstros mais famosos, criados ou levados ao cinema pelos estúdios Universal entre os anos 20 e 50. De forma convidativa, o documentário traz informações curiosíssimas sobre cenas clássicas e bastidores; sem falar que a narração de Kenneth Branagh é a cereja desta maravilha necessária aos amantes de cinema e do horror. Assim, não poderia deixar de compartilhar com vocês esta preciosidade:

  • Título: Universal Horror 
  • País: Estados Unidos
  • Áudio: Inglês
  • SEM Legenda
  • ADVERTÊNCIA: Para todos os públicos.


Bom Filme!



Dois Momentos Noventistas de Vincent Cassel & Monica Bellucci

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Os anos 90 viveu na diversidade cinematográfica, trazendo uma mistura de temas clássicos com sabores pop. Os nostálgicos da década agarram-se aos seus elementos preferidos, bem como, aos seus artistas prediletos. Eu, como não poderia ser diferente, apaixonei-me por alguns nomes, dentre os quais, o casal ultra-mega-sexy Monica Bellucci & Vincent Cassel fazem parte da lista. Navegando entre minhas memórias nostálgicas, aportei junto a duas atuações emblemáticas deles na década de noventa. Primeiro esbarrei com o belo   filme L'appartement, onde a personagem de Monica busca a atenção do de Vincent através da dança. Após, encontrei um momento mais "badass" do casal em Dobermann; Onde ambos roubam, de forma nada discreta, uma bela quantidade de dinheiro de um veículo que o transportava.

Abaixo elenco dois momentos NOVENTISTAS dos dois deuses, confiram:

L'appartement
- 1996 -


 - 1997 -

"We all need illusions. That's why we love movies. "

Nos Passos de Joan Crawford

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Alguns adjetivos são indispensáveis quando o assunto é Joan Crawford: De talentosa à melodramática. Exemplo disto são a sequência de fotografias abaixo. Segundo o blog La Dolce Vita, a diva teve um colapso enquanto ensaiava uma cena de "They All Kissed the Bride" de 1942. O detalhe é que o dito colapso ocorreu justamente quando o fotógrafo da Life Magazine estava por lá... É ou não é coisa da diva! Para completar, além da promoção do filme, Joan fez caridade doando o seu cachê - $ 112,500 -  à obras sociais.


Como ela mesma já dizia:
I am just too much. 


Redescobrindo Whitney Houston

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Algo muito grande deve estar acontecendo no céu! É a única explicação para tantas perdas musicais nos últimos tempos; Micheal Jackson, Amy Winehouse, Etta James e até Wando foram convocados. Agora, nos vemos obrigados a dizer adeus a uma das maiores Divas Pop: Whitney HoustonSim, o mundo anda cada dia mais silencioso.
.
Eu estava dormindo quando minha irmã acordou-me de madrugada atordoada: "Karla, a Whitney Houston morreu!" Aquilo soou tão estranho na minha mente que jurei ser um anúncio por entre sonhos ruins. Não era. Pela manhã vi escancarado em todas as mídias o trágico falecimento da dona de uma das vozes mais poderosas da atualidade. Assim, considerando a temática dos meus posts na sessão Redescobrindo, visando falar de artistas que adoro ouvir a qualquer tempo, independente de fazerem parte das paradas de sucesso atuais, resolvi homenagear de forma simples esta maravilhosa artista.

O que faz dela uma ótima redescoberta?
Quem já está familiarizado com a estrutura das postagens Redescobrindo, vai estranhar a falta de um resumo sobre a carreira do músico selecionado. Mas, como a homenageada é tão reconhecida pela geração Anos 90 - além de ter imortalizado uma das trilhas sonoras mais emblemáticas do cinema -, achei redundante atravessar por este ponto. Afinal, boa parte de nós cresceu sabendo quem era esta bela mulher. Whitney foi um raro combo de emocionalidade e poder vocal, por isto sempre recebeu elogios do público e da crítica especializada. Expressiva, também caminhou na cinedramaturgia com algum sucesso. Todavia, nada se compara a sua importância musical. Toda a cantora do estilo almeja alcançar o nível técnico dela - conseguindo misturar com maestria Gospel, R&B e Pop numa maravilha sonora. Explicar a razão da obrigatoriedade desta redescoberta? Impossível; Afirmo somente:
Deixe a voz dela fluir em você. 
.
Para iniciar esta redescoberta vamos com o básico, a conhecida

Agora, seguimos com uma das minhas preferidas


Um de seus primeiros sucessos

Com todo o coração na 

Agora, seguimos com o algo mais dançante

A sentida

A bela versão de

Para terminar deixo esta fantástica "break up song"


Boa Redescoberta!


Escapismo Cinéfilo: Faster, Pussycat! Kill! Kill!

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Em fevereiro do ano passado faleceu um dos grandes ícones do cinema cult e trash: Tura Satana. Ela ficou conhecida por seu emblemático papel de Varla no filme explotation Faster, Pussycat! Kill! Kill! A película de Russ Meyer praticamente inaugurou um estilo de mulher forte, bela e perigosa copiado até hoje em personagens como a Noiva em Kill Bill, Xena e, por que não incluir, a série As Panteras. Transitando por entre gêneros, FPKK é imperdível para todos os apaixonados pelo estilo B, em especial aos fãs dos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.

Sinopse:
Em seus carros esportivos e prontas para muita ação, três go-go dancers atravessam o deserto à toda velocidade; Após um racha com um casal ingênuo, Varla mata o rapaz com suas mãos e, para não levantar mais suspeitas, sequestra a garota. Com o auxílio de Rosie e Billie, Varla bola um plano para conquistar uma fortuna escondida em um rancho por um idoso e seus dois filhos. Usando a garota sequestrada como isca, as três strippers tentam seduzir o velho e os filhos com o intuito de encontrar o dinheiro.

Ficha Técnica:
Título Original: Faster, Pussycat! Kill! Kill!
País: Estados Unidos
Gênero: Ação, Comédia e Suspense
Ano: 1965
Diretor: Russ Meyer
Elenco: Todo o elenco pode ser visto AQUI; Os principais são


Tura Satana - Varla


Haji - Rosie


Lori Williams - Billie


Sue Bernard - Linda


Stuart Lancaster - O Velho



Prêmios:
  • Não há registros.

Crítica:
Ladies and gentlemen, welcome to violence, the word and the act. While violence cloaks itself in a plethora of disguises, its favorite mantle still remains... sex. Violence devours all it touches, its voracious appetite rarely fulfilled. Yet violence doesn't only destroy, it creates and molds as well. Let's examine closely then this dangerously evil creation, this new breed encased and contained within the supple skin of woman. The softness is there, the unmistakable smell of female, the surface shiny and silken, the body yielding yet wanton. But a word of caution: handle with care and don't drop your guard. This rapacious new breed prowls both alone and in packs, operating at any level, any time, anywhere, and with anybody. Who are they? One might be your secretary, your doctor's receptionist... or a dancer in a go-go club! 
É com esta narração que a obra cinematográfica começa. O prenúncio a violência faz jus ao que esta por vir, um clássico atemporal e ousado - para a época - onde se mistura humor escrachado, suspense, uma pitada de terror psicológico e voluptuosas mulheres.

Russ Meyer estava distante dos holofotes hollywoodianos quando lançou esta pérola. Conhecido e muitas vezes criticado por seu conteúdo subversivo em filmes - além de possuir uma obsessão descarada por seios fartos - não fugiu de sua forma criativa e trash de dirigir. Fixando-se aí a sua principal contribuição para a contracultura do período. Em um lapso temporal onde o cinema americano experimentava a influência externa, com seus explotation Russ trazia a tona o sexo e a violência conjugados com algumas críticas sociais. Para o FPKK vivenciar o auge cult certos elementos merecem destaque, como o encanto fotográfico do cenário arenoso em franco contraste as roupas mínima e decotadas das garotas, sem falar do abuso das frases feitas, complementado pelo efeito sonoro das cenas e atuações toscas - que, incrivelmente, funcionam bem no clima da película.


Está certo que o contexto do roteiro seja um tanto infundado, entretanto, são nestes ares que surgiram as populares Badass Women: Amazonas em personalidade, sexualidade e atitude. Ainda que Rosie e Billie transitem bem no estilo, é Varla a principal personificação da dominação feminina. Tanto o é que quando ela está na tela torna-se a protagonista absoluta. Tura foi esperta ao patentear o visual marcante da personagem. Abaixo um típico diálogo vixen da maligna stripper:
Kirk: You're a very sick girl. 
Varla: I was healthy enough a half hour ago, or do people look different to you when they're not horizontal?
As atuais mulheres poderosamente perigosas devem renderem-se ao fato de que possuem inspiração - mesmo que longínqua - em Varla. O excelente trabalho de Tarantino & Rodriguez em Grindhouse bebem desta veia, especialmente o segmento À Prova de Morte - homenagem explícita. Ademais, há notícias de uma refilmagem a ser lançada em 2015.

Com tantos fatores Cool, Faster, Pussycat! Kill! Kill! 
nasceu Clássico, sempre será Cult!

Classificação:
   
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Onde Encontrar:
Por ser um filme independente, não é tão fácil de encontrar ele em sites brasileiros; Todavia no Amazon tem-se o DVD do mesmo por Aniversário por $49.99 e na página especializada no trabalho de Russ Meyer é possível comprar o DVD do FPKK por $39.95, além de variações de produtos.  
Amanhã o Faster, Pussycat! Kill! Kill! estará Em Cartaz aqui no blog! O filme completo para assistir online e legendado em português será a atração do final de semana. Vale MUITO a pena conferir.
Trilha Sonora:
Durante o correr da película esbarramos com uma variação de sons jazzísticos acompanhando o ritmo da cena - do suspense ao humor. Contudo, uma canção homônima foi escrita especialmente para a obra, com letra de Rick Jarrard, música de Paul Sawtell e Bert Shefter e cantada por The Bostweeds. Ouça Agora:



Ellen Von Unwerth: Erotismo na Feminilidade

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"(Women) are not just there to be admired, they are there to be enjoyed."

Tendo passado 10 anos de sua vida trabalhando como modelo, a alemã Ellen Von Unwerth resolveu ir para trás das câmeras, trazendo ao público uma visão erótica com elementos vintage da figura feminina. Nada de se esconder perante uma expressão angelical, as mulheres que Ellen retrata exalam sexo sem cair no vulgar; São dominantes, bem resolvidas, repletas de glamour. 

Provocativa - em constante flerte com as imagens - Von Unwerth consagrou-se como fotógrafa de moda, trabalhando com VogueVanity FairInterviewThe FaceArenaTwillL'Uomo Vogue e I-D. Suas fotografias são tão aclamadas que em 1991 recebeu o primeiro prêmio no Festival Internacional de Fotografia Fashion. Além do mais, possui 8 livros públicos, o último lançado em 2011: Fräulein.

Fora do âmbito fashion, Ellen atua como diretora de curtas - alguns promocionais - e de videoclipes. Assim, antes de mergulhar-se no universo fotográfico dela, que tal ligar uma trilha sonora; A música é Femme Fatale do Duran Duran, com a direção do cilpe sob os cuidados de Von Unwerth.


As Fotografias: