Quando o silêncio fala mais alto

Apenas isto - o silêncio - é tão maravilhoso. 
Uma cena memorável é composta de um belo cenário, uma atuação bem pontuado, uma sonorização adequada e um diálogo recompensador, certo? Será mesmo? O cinema mudo existe para comprovar que muitas vezes é no silêncio de um olhar que conseguimos ouvir além do óbvio. Quando vi a imagem acima logo me permiti viajar naquele acervo cinematográfico mental que todo o apaixonado pela 7.ª arte tem e separar alguns momentos imprescindíveis da era mais "quieta" dos filmes. Nesta "brincadeira" fiz um lista com 5 cenas, as quais compartilho agora:

Com o Luzes da Cidade emocionei-me pelo poder de um ato de amor:

Ri dos trejeitos adoráveis de Buster Keaton tentando impressionar em College:


A beleza sombria deixei para Fausto trazer: 


Enquanto o horror militar vem com O Encouraçado Potekim:

Mas, nada cala tão alto quanto o sorriso forçado de um Lírio Partido:
Silence is a source of great strenght

This entry was posted on 28 de ago. de 2012 and is filed under , , , , , , , , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 . You can leave a response .

4 Responses to “ Quando o silêncio fala mais alto ”

  1. Amo filmes mudos! O terror no cinema silencioso é muito especial para mim, porque mexe com os medos mais primitivos que temos. Colocaria na lista também Nosferatu: nunca uma criatura me impressionou tanto como aquele primeiro vampiro do cinema.
    Beijos!

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  2. O que dizer desses clássicos do cinema mudo? A começar por College, do meu querido Buster Keaton. E como não falar sobre Fausto? (que na minha opinião é um dos melhores do Murnau). Chaplin em Luzes da Cidade encanta, assim como Lillian Gish em Lírio Partido. Sobre o clássico Encouraçado Potemkin, dispensa comentários. Ótimo post!

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  3. Simplesmente, encantador!
    Época de ouro da sétima arte.
    bjs

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"Nunca houve no mundo duas opiniões iguais, nem dois fios de cabelo ou grãos. A qualidade mais universal é a diversidade." [ Michel de Montaigne ]

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