Enquanto o sono esvai-se:
Minha voz interna anda inquieta ansiando por respostas em meio a exaustão. As lágrimas que derramo são estranhamente contidas. Todos ao meu redor sentem o peso de uma existência enfrentando a lástima. Meu corpo, ao contrário dos tempos idos, aquietou-se em agonia. Preciso do silêncio unitário de quem reflete. Alguma inesperada conexão montou-se para que as desventuras recaiam em série. Clamo internamente: "Resignação seja amiga da paciência. Resiliência forme enlace com o otimismo".
Na busca por um prognóstico mais promissor, agarro-me aos momentos de lucidez da alma. Montando listas, fazendo planos, prometendo...
Promessa primeira:
Não mais hei de culpar terceiros pelos meus infortúnios. Sou um reflexo do mau uso do livre arbítrio. Se hoje experimento da solidão foi porque
fugi; Faltou-me coragem e magoei. Apenas eu sirvo de culpada para um sentimento inútil, já que o passado culmina em abandono.
Promessa segunda:
Perceberei as gratificações que já existem. Ainda que anunciem que minha gratidão e meu
happy-go-lucky style sejam infundados, abraçarei aquele lado colorido da vida. Ele está aqui, bem sei. Cansei de ignorá-lo.
Promessa terceira:
Encontrarei aquele elemento equivocado de meus atos e mudarei. Talvez uma pitada de pigmento ou mesmo a adição de um novo sabor seja o que baste para melhorar e deslanchar
as metas que desejo cumprir em meus dias, não é mesmo?
Nós estamos a um pequeno ajuste de distância para fazer nossas vidas funcionarem!
"Preciso do silêncio unitário de quem reflete", achei lindo. Eu quando preciso do silêncio ninguém entende. Ninguém.
ResponderExcluirTambém preciso cumprir as mesmas promessas principalmente a terceira. Sempre acabo cometendo os mesmos erros.
ResponderExcluir"Sou um reflexo do mau uso do livre arbítrio." A frase me srviu como nunca!
ResponderExcluirO texto está ótimo. A primeira promessa parece que deveria ter sido feita por mim.
ResponderExcluirBeijos
Oi, texto profundo, muita sabe doria em suas promessas.Cuide-se bem!!!
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