Estou presa numa semana incrivelmente longa.
Não consigo compreender as tolices do meu coração,
Que tem a mania de abalar minhas estruturas sem nem perguntar.
Tomo a decisão, sigo à risca os preceitos que estabeleci.
Mas, você vem carinhoso e diz-me por entrelinhas
O que há muito espero ouvir de forma escancarada.
Quando creio estar liberta,
Carrega-me para o calabouço da estagnação.
Jura para meus ouvidos o livre-arbítrio,
Coloca em meus olhos as possibilidades,
Derrama em meus lábios o veneno,
Invade minha pele com promessas
E larga-me sem respostas.
Como superar algo longe de ter um devido fim?
Por vezes lamento e meus atos são certeiros.
Dou as cartas e vou.
Contudo, meus passos não querem ser dados e ouço aquela voz arrepiando minha nuca:
"Vamos ser como a canção de Janis - Me and Bobby Mcgee - Afinal, o que é a liberdade senão uma outra palavra para quem nada tem a perder?"
Deus, e o que tenho a ganhar com estas insinuações ausente de resultados?
Nada a perder.
Nada a ganhar.
Tudo em espera, mágoa, dor.
Basta! Hoje acordei livrando-me do passado, assim como fez Íris*.
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*Íris Simpkins é a personagem de Kate Winslet no filme "O Amor Não Tira Férias".
Oi,
ResponderExcluirvim lhe fazer uma visitinha.
Ótima noite ;*
http://iasmincruz.blogspot.com/
Nossa...esse texto caiu como uma luva pra mim!
ResponderExcluirAdoreii!!
parabéns pelo blog!
ótimo texto... pra pensar!
ResponderExcluirGostei muito do poema e também gosto bastante desse filme! =)
ResponderExcluirAbraço!