Por não ter título chamei de Amor

Perdi as contas.
Desisti de analisar os resultados sem estima.
Tive milhares de começos,
Na maioria difícil.
O problema estava nos finais.
Será que peço muito quando desejo algo imortal?
Não quero sentimento frugal,
Não quero dor inútil,
Não quero fortuna inominável.
Quero eternidade.
Quero você ao meu lado.
Quero sua boca roçando os meus cabelos.
Quero uma ciranda incansável.
Quero amor.
Não sei exatamente quando este sonho iniciou.
Acho que foi quando nasci do fruto de algo verdadeiro.
Ou talvez foi quando senti algo próximo do etéreo.
Sei que poderia letrar páginas e páginas de pura emocionalidade.
O problema é que o papel é frágil de mais para imensidão do mar.
E eu sou água cristalina de anseios.
Sou poesia.
Sei que sou infinita.
O infinito não é o bastante quando sua morada fica na solidão.
E ocorreu-me que o amor é o tudo.
É a exata combinação do nada completo.
Quero ser imortal.
Quero ser completa.
Quero ser você e eu.


Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.



This entry was posted on 23 de mai. de 2011 . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 . You can leave a response .

One Response to “ Por não ter título chamei de Amor ”

  1. Belas falas...
    Gosto do sorriso que esta leitura proporciona-me a mim, eu, feliz por ter, por estes tempos, este "imortal Amor"...
    Adoro ler-te...

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"Nunca houve no mundo duas opiniões iguais, nem dois fios de cabelo ou grãos. A qualidade mais universal é a diversidade." [ Michel de Montaigne ]

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