Poeira

O verde deu lugar ao cinza.
'Quanto vale' ao invés do  'Quão belo'.
Antes a natureza era sacra,
Agora é recurso, cenário.
Um mundo de civilizados vivendo em selvageria.
Sabemos muito,
Ignoramos mais.
Deliberadamente seguimos
Sugando, destruindo, consumindo.
Crendo: A Terra serve para se ter.
Na real: Somos o Planeta,
Elo do ambiente,
Parte de uma cadeia eterna.
Cade a racionalidade tão aclamada em/por nós?
A magia dos sabores, cheiros, cores e sons do natural
Só existe se do respeito nos munimos.
Senão,
A terra - tão viva -
Será pó.


Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.



This entry was posted on 23 de mai. de 2011 . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 . You can leave a response .

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"Nunca houve no mundo duas opiniões iguais, nem dois fios de cabelo ou grãos. A qualidade mais universal é a diversidade." [ Michel de Montaigne ]

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